Cerca de duas centenas de alunos estão a faltar às aulas no concelho de Vila Verde devido a sintomas gripais e há já alguns casos confirmados de gripe A.
O absentismo acentuou-se desde o início desta semana com incidência particular nalgumas escolas.
A Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos de Prado, a Escola Básica do 1.º ciclo (EB1) da Vila, também em Prado, a EB1 e Jardim de Infância de Soutelo e a EB1 de Cabanelas são aquelas onde tem faltado um maior número de alunos.
No caso da EB1/JI de Soutelo, estão a faltar às aulas quase 40 por cento dos 115 alunos, confirmou ontem ao ‘Correio do Minho’ o director do Agrupamento de Escolas de Vila Verde, António Amaro, que dá conta também de algum absentismo a escola sede - a EB2,3 de Vila Verde - que considera, no entanto, “normal para a época”.
A EB1/JI continua a funcionar, até porque, até agora, ainda não há casos confirmados de infecção por H1N1, refere aquele responsável.
Já no caso do Agrupamento de Escolas de Prado - onde se integram a EB 2,3, a Escola da Vila e a de Cabanelas - há pelo menos dois casos confirmados de gripe A.
Só na EB 2,3 d e Prado, são cerca de 80 os alunos que têm faltado às aulas com sintomas gripais, com um “acelerar de casos” desde o início desta semana, refere o director do Agrupamento, José Peixoto.
As escolas accionaram os respectivos planos de contingência: todos os dias de manhã, é feita a avaliação dos alunos, através da medição da temperatura à entrada do recinto escolar, remetendo para as salas de isolamento os casos em que há sintomas.
Os directores dos dois agrupamentos sublinham a reacção positiva dos pais que têm seguido, à risca, as indicações da escola e das autoridades de saúde.
O coordenador da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde Gerês/-Cabreira, José Manuel Araújo, confirma que há alguns casos de Gripe A diagnosticados no concelho vilaverdense, dentro dos parâmetros previstos de disseminação do vírus.
De resto, a situação está estabilizada, garante, realçando a postura cooperante dos pais e das escolas.
O número de alunos que tem faltado às aulas não tem correspondência no atendimento no centro de saúde, onde o centro de atendimento à gripe A está a funcionar desde terça-feira. Fonte Correio do Minho por Teresa M. Costa
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