Um “projecto estruturante” para o concelho de Monção. Foi desta forma que o presidente da câmara, Augusto Domingues, se referiu ao Minho Park Monção, que vai dar emprego a 1200 pessoas.
A assinatura do contrato da empreitada decorreu, ontem, na sede da Associação Industrial do Minho AIMinho, que é a parceira neste investimento.
Os primeiros trabalhos arrancam já no início do ano, prevendo-se que, em 2015, possam instalar-se as primeiras empresas.
Com um investimento superior a 13 milhões de euros, o Minho Park Monção, participado pela AIMinho (90%) e pela Câmara Municipal de Monção (10%), compreende, nesta primeira fase, uma área total superior a 56 hectares de terreno, junto à EN101, abrangendo as freguesias de Lara, Pinheiros, Troporiz e Mazedo.
A execução da ligação rodoviária entre o parque empresarial e a Estrada Nacional 101 será da responsabilidade do município que, para o efeito, apresentará uma candidatura aos fundos comunitários.
“Vamos ainda apresentar candidatura a este quadro comunitário, acreditando que o projecto ainda vai ser privilegiado, caso contrário, faremos candidatura ao próximo quadro de apoio”, assegurou o autarca, lembrando que o equipamento
dispõe de declaração de utilidade pública emitida pelo Ministério da Economia.
Já o presidente da AIMinho, António Marques, sublinhou que este projecto “é uma nova forma de olhar para o acolhimento empresarial respondendo às preocupações e necessicdades”.
Consolidar a posição geo-estratégica de Monção no espaço da Euro-Região Norte de Portugal-Galiza, bem como potenciar a oportunidade gerada pelo impacto positivo da Plataforma Logística de Salvaterra/Neves são objectivos deste projecto.
Isto permitirá, assim, “aumentar a competitividade económica e empresarial da região, bem como criar novos e inovadores projectos empresariais”, pode ler-se nos objectivos do projecto.
Através desta acção, a Minhopark - Monção “contribuirá não só para a regeneração do tecido empresarial da região, como também para a preservação da cultura e das tradições de Monção, através da sistematização de novos negócios”.
António Marques confirmou que este o projecto é “estratégio”, uma vez que o governo galego está a trabalhar no sentido se criar o porto seco de Vigo junto a Monção, ficando com uma plataforma logística com ligação ferroviária e rodoviária até ao mar. “Colocar do nosso lado da fronteira uma operação de pequenas empresas ligadas ao transporte, manutenção de tecnologia avançada, bem como o sector do vinho poderá ter grandes benefícios”, salientou o presidente AIMinho.
Esta primeira fase conta com a parceria com a Câmara Municipal de Monção, estendo-se também à CCDR-Norte e ao governo português. “Vamos criar riqueza e emprego”, assegurou António Marques.
Mais de metade do parque fica situado em zona verde e “var ser respeitada rigorosamente”, garantiu, entretanto, aquele responsável.
A obra foi adjudicada à empresa Construções Gabriel A.S. Couto. O concurso público contou com a participação de 14 concorrentes, nomeadamente estrangeiros, dado que se tratou de uma concurso público internacional “muito exigente”, vincou.
Já em Janeiro a Câmara Municipal de Monção vai abrir concurso público para a cobra de acesso ao parque e a AIMinho vai abrir concurso para a concepção e execução do edifício central do parque. A segunda fase do projecto, “logo se vê”, atirou António Marques.
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