“Portugal é uma referência não só em resultados desportivos mas também em temos de organização”, afirmou ontem, o vice-presidente da Federação Europeia de Canoagem, Miroslav Haviar. Em Prado, o dirigente eslovaco dava por aberto oficialmente o programa do Campeonato Europeu de Canoagem.
Haviar falava de um coreto para uma multidão de populares e de participantes, dos diversos países que desfilaram do Faial ao centro da vila, cerca de um quilómetro com as bandeiras nacionais por ordem alfabética — Bélgica, Croácia — em marcha pautada primeiro pelos ritmos dos Zés Pereiras do Novais e Sousa e depois pela Fanfarra da Vila de Prado.
Campeonato do Mundo: candidatura em preparação
O presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, ao intervir na sessão formal de abertura, considerou esta realização “um momento único e histórico”, por ser a primeira vez que o nosso país acolhe estas provas . “Um investimento em tempo de crise”, salientou, e vincou que Vila Verde vai ficar “conhecida na Europa e no Mundo”.
Adiante, o edil fez votos de que estas competições “fiquem na memória” de todos quantos nela participam e confirmou ainda o propósito de a autarquia vilaverdense avançar uma candidatura a um Campeonato do Mundo.
O presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, Mário Santos, disse que a canoagem “ao contrário do país, gosta de andar para a frente”, revelando expectativas de dar nestes campeonatos “alegrias a Portugal”.
Depois das intervenções, actuaram os ranchos folclóricos da Associação Etnográfica e Cultural da Vila de Prado e do Rancho Folclórico da Casa do Povo da Vila de Prado.
As provas, que decorrem até domingo, contam com a presença de quase cinco centenas de canoistas, campeões em diversos países da Europa. Entre os chamados à selecção nacional, orientada por Rui Câncio, é notória a quantidade de atletas — metade do contingente total de vinte e seis, oriundos do Minho, que ao longo da época praticam a modalidade em clubes da região, como o Gemeses, o Náutico de Ponte de Lima ou o Náutico de Prado.
Fonte Correio do Minho por Rui Serapicos

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