Vila de Prado: Cruz Vermelha fecha as portas (via JN)




O núcleo da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) de Prado cessou atividade ontem. A ordem veio de Lisboa. "A sustentabilidade económica financeira deixou de existir", diz Luís Névoa, da direção nacional da CVP. Mas, refere, no futuro a CVP pode voltar a Prado.

"Estamos a conversar com a autarquia de Vila Verde", diz Luís Névoa, face à disponibilidade da Câmara em ceder o antigo centro de saúde de Prado. "Mas será em moldes diferentes. Conforme o concurso que o Hospital de Braga abriu para transporte de doentes, teremos de criar um 'call center' para distribuir as chamadas consoante a área de residência do utente", diz Névoa, admitindo a criação de CVP Vale do Homem. "Para já, e no caso de vencermos o concurso, o 'call center' ficará na CVP de Amares. Mas a CVP Vale do Homem é possível", explica.

António Macedo, presidente da CVP de Prado, lamenta a situação financeira em que encontrou o núcleo, mas alega que estava a ser saneada. "O problema é a dívida do Hospital de Braga, de 80 mil euros", diz. Tal como um pouco por todo país, pois Luís Névoa refere estrangulamentos de algumas delegações face a tais dívidas. "Os bancos não assumem a despesa. E, como não recebem a tempo, não transferem o dinheiro para os núcleos". Névoa garante que os salários em atrasos dos 7 funcionários da CVP de Prado serão pagos. 

Fonte JN por Nuno Cerqueira

0 comentários: