Minho: BICMinho tem 760 mil euros para empresas tecnológicas (via Correio do Minho)



O BIC Minho (Business Innovation Centre do Minho) apresentou ontem o I9EIBT, projecto que disponibiliza 760 mil euros para a criação na região de empresas inovadoras de base tecnológica. Financiado a 80 por cento pelo programa ON.2 - Novo Norte, o I9EIBT visa, segundo o director-geral do BICMinho, Nuno Gomes, “fomentar a criação e o desenvolvimento de empresas baseadas na criatividade e na inovação”.

Numa sessão com dezenas de potenciais candidatos aos apoios do I9EIBT, o presidente do BICMinho, André Vieira de Castro, precisou que o projecto surge para promover a “industrialização da tecnologia”.

Carlos Neves, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, destacou esta virtualidade do projecto que ajudará “a converter em valor (empresas e emprego) o conhecimento gerado em centros de investigação”.

Também presente na apresentação pública do I9EIBT, o vice-presidente da câmara de Braga, Vítor Sousa, apontou a oportunidade do projecto, já que o concelho, ultrapassada a fase de afirmação regional com o ‘cluster’ da construção civil, tem de entrar num novo ciclo de desenvolvimento a 

 ssente no aproveitamento do conhecimento gerado em estruturas como a Universidade do Minho e o Instituto Internacional Ibérico de Nano- tecnologias.

Para o presidente da Asso- ciação Industrial do Minho, António Marques, o projecto do BICMinho é uma resposta ao “desafio da empregabilidade” que a região enfrenta. “Sendo Braga a região que cria mais empresas novas, temos o desemprego que temos porque as empresas novas criam um volume de emprego menor do que as que fecham”, constatou o dirigente empresarial. 

A experiência de uma empresa que apostou na inovação tecnológica para ter sucesso relatada na sessão de ontem por Sérgio Agrelos, da ‘F3M’, um gestor que alertou para o facto de Portugal ser dos países europeus onde os jovens mais vontade manifestam de criar empresas, mas também aquele onde existe menor número de empresas criadas por jovens. José Mendes, vice-reitor da Universidade do Minho elencou as infotecnologias, nanotecnologias, biotecnologias e neurotecnologias como quatro grandes áreas com potencial de mercado. Carlos Neves apontou a economia do mar como uma “pista para novos empreendedores” da região Norte.

Fonte Correio do Minho por José Paulo Silva

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