Ponte de Lima: Empresário coloca rotativa gráfica na via pública em protesto contra libertação de assaltantes (C/ Vídeo - Via Antena Minho)



O proprietário de dois jornais regionais de Ponte de Lima colocou, esta manhã, em plena via pública, uma rotativa gráfica de duas toneladas, em protesto contra a “Justiça inoperante” em Portugal.


Há uma semana, viu cinco assaltantes levarem-lhe, em peças, uma outra rotativa, que acabou por ficar destruída, num prejuízo de cerca de 100 mil euros.

Contra uma “justiça inoperante” e denunciando o facto de a GNR “nem ter recolhido impressões digitais no local”, o empresário montou um módulo de quatro metros quadrados da rotativa gráfica que tem em funcionamento e chamou a atenção de dezenas de curiosos em plena marginal de Ponte de Lima.

Apesar de a GNR ter detido os suspeitos, o Tribunal acabou por os libertar, por um alegado atraso na chegada do registo criminal de um dos suspeitos.

A detenção dos suspeitos aconteceu a 06 de junho quando militares do Destacamento Territorial de Arcos de Valdevez intercetaram duas viaturas conduzidas por suspeitos do furto de metal.

No interior de uma das viaturas, os militares da GNR encontraram “diverso material metálico”, entre o qual “peças desmontadas pertencente de maquinaria industrial”. Tratava-se de uma rotativa em que só o motor pesava mais de 500 quilogramas, pertencente à empresa de Avelino Castro.

Os cinco suspeitos, com idades compreendidas entre os 16 e 56 anos de idade, todos residentes e sucateiros em Espanha, foram presentes a Tribunal, que ordenou a sua libertação e agendou para 16 de junho a audiência, em processo sumário.

Avelino Castro diz não compreender a libertação dos assaltantes.

Reportagem SIC: Suspeitos foram ouvidos em tribunal mas sairam em liberdade: terão voltado ao local do crime para apagar as impressões digitais



Fonte Antena Minho

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