
Festa em Vizela. O Santa Eulália levou a Taça Associação de Futebol de Braga para casa, depois da vitória no duelo o Vilaverdense, impedindo a ‘dobradinha’ para a equipa liderada por Nélito. Os pupilos de João Fernando completaram um jogo exemplar, sem falhas, cheio de alma, aniquilando os pontos fortes do adversário. O Vilaverdense viu-se impotente para contrariar o poderio do Santa Eulália, essencialmente a partir do momento em que ficou reduzido a dez unidade, por expulsão (justa) de Hugo. Foi o momento crucial do jogo.Foi uma final a preceito, com duas equipas a discutirem o resultado de peito aberto, espelhando a ambição evidente de dois treinadores experientes nestas andanças. Começou melhor o conjunto de Vila Verde, sem necessitar de muito tempo para passar para a frente do marcador. Com apenas cinco minutos, Armando — oportuno — abriu o activo, ao emendar à segunda um cruzamento de Ribeirinho. Assim foi dado o mote para esta final, com o Vilaverdense a sobressair-se nos minutos iniciais, com destaque para a forma como explorou o jogo ofensivo nas alas, onde Ribeirinho e Matias foram autênticas setas à baliza de Salto. O Santa Eulália demorou, um pouco, a encaixar no sistema de jogo do adversário e foi sustendo a pressão, mas libertou-se com o decorrer do tempo. Antes disso, Armando ainda dispôs de uma nova ocasião para marcar, mas Salto respondeu com uma brilhante defesa. Eis que surgiu, então, a qualidade de Nélson no jogo, ao assumir-se como um autêntico ‘maestro’ e a empurrar a sua equipa para a frente. Foi o jogador que, em termos gerais, fez a diferença na turma vizelense, sobretudo na qualidade do pas-se. Porém, o tento da igualdade para os viz elenses surgiu dos pés do inevitável Zézé. Protagonizou um excelente trabalho individual, à entrada da área do Vilaverdense, e rematou sem hipótese de defesa para Miguel, reestabelecendo a igualdade (37 m). O Vilaverdense passou, então, por alguns calafrios. Por muito pouco o central Basílio não fez o segundo golo para o Santa Eulália, no seguimento de um pontapé de canto.Na entrada para a segunda parte, as contas do Vilaverdense ficaram mais complicadas a partir do momento em que ficou reduzida a dez unidades. Hugo viu o segundo cartão amarelo (53 m), depois de uma entrada dura sobre Tonanha e Nélito viu-se obrigado a reestruturar o sistema de jogo, abdicando de Armando para reforçar o meio-campo com a entrada de Duarte.O poderio ofensivo do Santa Eulália cresceu, como seria de esperar, comprovado com uma jogada de perigo desenhada por Carlitos que enviou a bola à barra da baliza de Miguel. O aviso estava lançado, e não se ficou por aqui. Aos 60 minutos o Santa Eulália, meritoriamente, acabou por confirmar a reviravolta no marcador, com um golo de cabeça assinado por Zézé, depois de um cruzamento de Carlitos.Perante um novo revés, o trei-nador do Vilaverdense reagiu no imediato retirando um defesa (Banana) para explorar a criatividade de Pedró. Era o tudo por tudo do Vilaverdense para não deixar fugir a Taça. Pedró ainda fez um golo, mas já estava tudo resolvido. Mesmo em inferioridade numérica, o Vilaverdense ainda chegou a recuperar terreno. Aos 70 minutos, Matias teve nos pés uma grande oportunidade para empatar... não marcou, e logo a seguir voltou a sofrer. Carlitos sentenciou o jogo finalizando uma excelente jogada de contra-ataque e ainda teve oportunidade para bisar já na recta final do encontro (4-2).
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