Barcelos: Vilaverdense e Forjães à conquista da Taça A.F. Braga

Já falta pouco para a final da Taça Associação, um filme envolvido na festa dos campeões, qual episódio fulcral e marcante na vida de diversos actores. O final está por escrever, todavia a caneta está nas mãos de Zequinha e Fernando Pires, os timoneiros de Vilaverdense e Forjães.

Amigos e rivais, numa nuvem envolvente, num misto de quentes e frios. Elogios e jogos psicológicos a marcarem uma conversa intensa, um encontro único. Prepare-se o palco, as estrelas querem avançar.

Na época passada reinou o Santa Maria no Estádio D. Afonso Henriques. A formação orientada por João Salgueiro conseguiu juntar o título de campeão à Taça Associação, algo que pode acontecer esta temporada com o Forjães. Passageiro inesperado, foi desbravando caminho, atirando para fora do trilho emblemas de alto calibre, com outro estatuto. Apúlia, Torcatense, Águias da Graça e até o campeão distrital Taipas foi eliminado pela formação orientada por Fernando Pires até ao momento final, até colocar os pés na passadeira vermelha. Vai entrar pela porta grande no Estádio Cidade de Barcelos, num dos anfiteatros minhotos, num dia que será memorável. Aliado a esse facto, os jogadores do Forjães vão ainda receber as faixas de campeão distrital da I divisão, tendo dupla função no desfile dos campeões.

O Vilaverdense é um histórico na competição. Já não vence a prova há quase uma década e tem na final de Barcelos um momento para pintar a temporada com toque dourado, depois de cedo ter ficado arredado da luta pelo trono na Divisão de Honra.

Foi deixando pelo caminho os adversários, mostrando a sua força, a sua raça, impondo a sua condição de favorito e, nas meias-finais, puxou dos galões e marcou a sua condição, o seu desejo de voltar a erguer a Taça Associação mais uma vez na sua história.

Zequinha e Fernando Pires não escondem o enorme desejo de conquistar o troféu. Para ambos, a acontecer será pela primeira vez e vai ficar o carimbo em duas carreiras de dois técnicos em clara curva ascendente. São dois timoneiros na moda, cujo percurso está longe de estar escrito. Os olhos brilham quando se fala no futuro, naquilo que poderá estar reservado para ambos...



As escolhas para o onze ... do adversário

ZEQUINHA:
Em jeito de brincadeira, foi pedido a Zequinha para lançar o onze provável...do adversário. O conhecimento profundo da equipa orientada por Fernando Pires leva o técnico do Vilaverdense a disparar quase de imediato os onze atletas que devem subir ao Estádio Cidade de Barcelos por parte do campeão distrital da série A, da I divisão.

Na baliza vai estar Paulinho e o quarteto defensivo vai ser formado por Ricky e Jony nas faixas do terreno, enquanto que o eixo central estará entregue a Evandro e Mané.
No meio campo, tendo previsto algumas cautelas na segunda zona de pressão, Zequinha avança com Américo, Celso e Zé Carlos, sendo que Xiço tem igualmente entrada directa no onze. Os homens mais focalizados em chegar aos golos vão ser, na óptica do técnico do Vilaverdense, Zé Manel e Armindo.


FERNANDO PIRES:
O treinador do Forjães, Fernando Pires, foi igualmente desafiado a lançar o onze provável do Vilaverdense. O extenso conhecimento do adversário, bem como do futebol distrital, leva Pires, à imagem do que sucede com Zequinha, a ter poucas dúvidas.

A baliza vai estar entregue a Hélder e a defesa vai ser composta por Luís, Nélson Feliz, Borges e Talaia.

No meio-campo, Fernando Pires aponta para um duplo pivot formado por Agostinho e Russo, sendo que o papel de organizador de jogo vai estar entregue a Geane.
Quanto ao trio de ataque, Fernando Pires dispara de forma imediata e acredita que vai ser composto por Bispo, Armando e Bruno. Fonte Correio do Minho por Rui Miguel Graça

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