Vila Verde: Novo centro escolar criticado pelos pais

Ainda não tem um mês e o novo centro escolar de Vila Verde já é criticado. Os encarregados de educação reclamam melhorias no edifício e nos serviços prestados, sobretudo no apoio às refeições. A Câmara promete modificações.

São dez os pontos que os pais reclamam como insuficientes no novo edifício, na maioria referentes as questões de segurança e falta de pessoal para auxiliar em algumas tarefas. A porta-voz, Maria Silva, destaca "uma vedação provisória" na retaguarda do centro escolar, "facilmente ultrapassada pelas crianças", situação que o presidente da Câmara revelou ter sido já reparada. Os pais levaram esta situação à Assembleia Municipal e obtiveram as respostas directamente do presidente da Autarquia, José Manuel Fernandes.

A existência de um "friso cortante" nas escadas de acesso ao primeiro piso do novo edifício, bem como a existência de "arestas nos pilares de entrada" apontadas pelos pais, "já foram corrigidas", segundo disse o autarca. Maria Silva também adiantou que "as ementas não são cumpridas" e "há falta de pessoal auxiliar para apoiar no serviço de refeições". Questões que o autarca considera estarem a ser "analisadas", mas com a garantia de que "o centro escolar tem muito pessoal auxiliar destacado. Não podemos privilegiar umas escolas em detrimento de outras".

Outra matéria apresentada pelos pais e que o autarca diz estar em vias de resolução tem a ver com a falta de cortinas para impedir a entrada de sol nas salas de aula. "Está a decorrer um concurso público e serão colocadas cortinas muito em breve", revelou. Em relação à falta de acessos "condignos" e de iluminação pública no espaço exterior, José Manuel Fernandes diz que "é culpa do excesso de burocracia do Ministério do Ambiente. Existe um ribeiro próximo, pelo que tivemos de apresentar uma proposta de intervenção no local, mas ainda não há um parecer do Ministério do Ambiente. Logo que haja parecer positivo, avançamos com essas intervenções".

Os pais prometem estar atentos e não desistir enquanto não acharem que as questões estão resolvidas. Fonte JN por Pedro Antunes Pereira