
O dono de uma ourivesaria, no centro de Vila Verde, foi ontem atingido na cabeça por estilhaços de vidro, durante o assalto ao seu estabelecimento perpetrado por três homens armados e encapuzados. "Os assaltantes foram violentos e mandaram-nos estar calados", contou o ourives, referindo-se ao cliente que estava na loja e que foi agredido sem gravidade. "Foi tudo muito rápido e levaram a maior parte das peças de ouro", avaliadas em milhares de euros. À saída, os ladrões dispararam tiros para o ar, causando pânico na rua.
A entrada de rompante e "a correr" dos três assaltantes, empunhando duas caçadeiras de canos serrados e de cara tapada, pouco depois das 10.00, na Ourovila, valeu um "grande susto" ao ourives e a um cliente. O dono da ourivesaria contou que nunca tinha sido assaltado até ontem, quando os três homens "entraram e nos mandaram estar calados e quietos". Os assaltantes apontaram as caçadeiras de canos serrados e "mandaram deitar no chão".
Os ladrões não o agrediram, mas foi atingido na cabeça com estilhaços de vidro das montras que eles quebraram. "Partiram as montras de fora e dentro da loja e fui atingido pelo vidro", recordou. O empresário teve de receber tratamento hospitalar. Já o cliente, assegurou a GNR, foi agredido com a coronha de uma das armas no corpo, mas sem gravidade.
Segundo o ourives, "foi tudo muito rápido" e os assaltantes roubaram "a maior parte das peças de ouro" que tinha nas vitrinas. O comerciante desconhecia o valor do ouro roubado, mas estima que sejam milhares de euros. A isto juntam-se os prejuízos resultantes dos estragos materiais causados pelos homens.
Vários populares viram os três ladrões a "fugirem de sacos na mão" em direcção a um carro de marca Audi A3, cinzento-prateado, conduzido por um quarto homem, também encapuzado. Segundo a GNR, escaparam em direcção a Braga.
"Vínhamos a sair da câmara municipal e tentámos fugir em sentido contrário quando ouvimos vidros a partir e vimos sair três indivíduos armados", contou um popular que não se quis identificar. O pior aconteceu depois, recordou, "quando dispararam tiros para o ar", causando o pânico entre as pessoas em frente à igreja matriz numa rua movimentada. "Escondemo-nos atrás de uma viatura da câmara", lembrou, alertando para um segundo veículo, um Renault Kangoo, que "arrancou a alta velocidade". A PJ está a investigar o crime. Fonte DN por Susana Pinheiro
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