Vila Verde: Associação Para a Defesa dos Animais festeja 10º aniversário, mas sem canil...


A Associação Para a Defesa dos Animais e do Ambiente de Vila Verde comemorou o seu décimo ano de actividade na passada quinta-feira, dia 8. Uma feméride sem motivos para euforias, face às lamentações pela ausência do prometido novo canil municipal. E o prroblema agrava-se, quando se aproxima o Verão e a infeliz tendência de abandono de animais.
A presidente da Associação de Defesa do Animais de Vila Verde, Argentina Vieira, sublinhou que a luta inconsequente pela construção do novo canil já leva, precisamente, 10 anos. “Em 1998 foi feito o actual e provisório canil, cuja capacidade ideal nunca ultrapassaria os 30 animais. Ora, actualmente estamos com perto de 60”, alertou a dirigente, afirmando que as pessoas que trabalham na associação se sentem “desiludidas com a falta de respostas”.
Como ponto positivo, salienta que, neste último ano, os serviços do actual e velho canil consegiu entregar 178 animais para adopção.
No balanço dos trabalhos feitos na última década, Argentina Vieira salienta as acções levadas a cabo em parceria com entidades com o hipermercado Feira Nova, para adopção de animais, ou com diversas escolas do concelho para sensibilização dos mais jovens, através de palestras.
Já no próximo dia 23, a Associação irá desenvolver uma campanha em prol do ambiente, em que os oleões serão as figuras em destaque.
Quando interrogada acerca da sensibilidade dos vilaverdenses para com os animais, a presidente da Associação de Defesa dos Animais acredita que “as coisas têm melhorado”. “O abandono é que ainda é uma coisa que nos atormenta”, acrescentou. “Só tem cães quem pode e quem vê que tem disponibilidade e condições para os criar, caso contrário é melhor não adoptar”, explicou.
Por fim, Argentina Vieira lamentava a falta de opções que determinadas situações colocam. “Muitas vezes tratamos os cães doentes. Porém, há casos em que tal não é mesmo possível, por uma questão de risco para a higiene e saúde pública. Aí não há nada a fazer, tendo que se abater esses animais”, admitiu, sublinhando contudo que “tal só acontece em último recurso” e que os animais, “sempre que se possa, são tratados e cuidados”. Fonte Jornal Terras do Homem

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