A cidade de Braga vai aumentar a sua área pedonal em 20 mil metros quadrados, atingindo os 130 mil em 2009, o que permite ao Município defender que a zona histórica é um centro comercial ao ar livre.
Em declarações à agência Lusa, o director da Divisão de Renovação Urbana da camara bracarense Pedro Lopes, disse que o conceito de centro comercial apoia-se quer numa extensa zona pedonal, quer na existência de dois parques de estacionamento, na Arcada e no Campo da Vinha.
O alargamento do perímetro reservado a peões resulta da obra de prolongamento do túnel da Avenida da Liberdade, que se vai iniciar, a curto prazo, devendo estar concluída em 2009.
A Associação Comercial de Braga diz que a renovação do comércio tradicional, não foi suficiente para fazer frente à concorrência das grandes superfícies: está muito difícil para o comércio, a facturação caiu muito por causa da queda do poder de compra e as empresas lutam para sobreviver, afirma o presidente do organismo, Alberto Pereira.
O líder dos comerciantes lembra que têm havido fechos e mudanças de ramo por causa da crise e considera que, se os horários dos hipermercados forem liberalizados a situação vai piorar.
Alberto Pereira, ele próprio dono de uma loja no centro, lamenta que as autarquias do distrito não façam como a de Vila Real que chumbou a instalação de novos hipers: Aqui aprova-se tudo sem saber se há mercado suficiente, acusa.
A cidade de Braga vai ter, dentro de meses, mais dois hipermercados, o Leclerc e o Lidl, já em construção, e um terceiro a instalar no futuro centro comercial Espaço Braga, a construir até ao final de 2009 pela imobiliária francesa Bouygues.
Em construção está já o Dolce Vita, um centro comercial do grupo espanhol Chamartin. Fonte Antena Minho
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