Braga: Dolce Vita abre em Outubro de 2009



Criado numa lógica de centro comercial "regional", que prevê atrair pessoas de todo o Minho, o Dolce Vita Braga, ontem apresentado à Imprensa no Theatro- Circo, pretende tornar-se, não só um espaço de comércio, mas também um pólo de cultura e lazer. Segundo o presidente- executivo da Chamartín Imobiliária, Jaime Lopes, a ideia não é fazer sombra ao comércio tradicional da cidade, que considera "vivo e arrojado", mas complementá-lo.

"O comércio tradicional de Braga não é como o de outras cidades, antigo e obsoleto. Para além disso, o Dolce Vita, por estar localizado numa zona periférica, de excelentes acessos, não colidirá com a vida no centro da cidade. Poderá até atrair gente de outros sítios a Braga", considera o responsável, que dá particular enfoque a uma agenda cheia de actividades culturais e à criação de milhares de postos de trabalho, directos e indirectos.

"As pessoas têm à disposição as lojas de sempre, mas o conceito não privilegia a venda como fim. Queremos, sobretudo, que as pessoas gostem de lá estar", sublinha. Aprazado para Outubro de 2009, junto ao novo estádio, o centro comercial será o segundo maior do País, a seguir ao Dolce Vita Tejo (a inaugurar também no próximo ano), ocupando uma área de 75 mil metros quadrados, com 203 lojas e um hipermercado, num investimento global de 137 milhões de euros.

A modernidade tecnológica será outro dos trunfos. De acordo com Jaime Lopes, a introdução do que de melhor se faz na era digital conseguirá transformar o Dolce Vita num "espaço onde se cruzam emoções", objectivo que não esquecerá as crianças, para quem a oferta de entretenimento está aquém do desejável. "Haverá painéis no chão, nas paredes, que mudam regularmente, criando um local apelativo e dinâmico", continua. A escolha do Theatro- Circo para a apresentação do projecto tem a ver com "o total envolvimento com a comunidade". Fonte JN por Denisa Sousa

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