Pires
"Trânsito proibido a viaturas que transportem pessoas mal-educadas, desobedientes e que não sejam limpas." Escrita em placa de fundo branco circundada por risco encarnado, como que a dar conta de alguma proibição, a frase não deixa indiferente quem busca a zona de lazer recentemente criada junto às margens do Lima, em Gemieira, Ponte de Lima. Colocada há perto de três meses no coração da localidade, a sinalização visa, segundo o autarca local, António Matos, "sensibilizar" quem procura o espaço natural, onde tanto a Autarquia a que preside como a Câmara Municipal "gastaram muito dinheiro". A população mostra-se agradada com a medida, apontando mesmo que "quanto menos sujarem, menos teremos que limpar". Todavia, refere que pessoas há que procuram o espaço natural "que não gostaram nada de ler o que lá está".
Domiciliada junto a uma das placas, Fátima Campos assinala "Muitas das pessoas que passam aqui a caminho do rio páram para ler, com atenção, o que lá está escrito. Vários são os que se riem mas, pelo que já assisti, nem todos gostaram do sinal". Com tenda de compotas montada na feira das colheitas que decorreu, ontem, na localidade, Nazaré Baxter, domiciliada a curta distância de um dos sinais, mostra-se favorável à iniciativa: "As placas podem ser entendidas como polémicas por algumas pessoas, mas acho muito bem que a Junta as tivesse colocado". Sobre a questão, António Matos acrescentou: "Foi remédio santo. As placas funcionaram a 100%. Foi a melhor coisa que fizemos para acabar com o problema".
Seja limpo ou vá embora
No começo do ano, placas instaladas pelo município nos acessos à vila ostentavam a seguinte máxima "Seja limpo ou vá embora". Afiançando que os sinais colocados em Gemieira não foram, "nem de longe nem de perto", inspirados nos primeiros, o autarca local assinalou: "Fui dos primeiros a manifestar opinião contrária àqueles sinais. Os nossos dão boas-vindas". Fonte JN por Luís Henrique Oliveira
Domiciliada junto a uma das placas, Fátima Campos assinala "Muitas das pessoas que passam aqui a caminho do rio páram para ler, com atenção, o que lá está escrito. Vários são os que se riem mas, pelo que já assisti, nem todos gostaram do sinal". Com tenda de compotas montada na feira das colheitas que decorreu, ontem, na localidade, Nazaré Baxter, domiciliada a curta distância de um dos sinais, mostra-se favorável à iniciativa: "As placas podem ser entendidas como polémicas por algumas pessoas, mas acho muito bem que a Junta as tivesse colocado". Sobre a questão, António Matos acrescentou: "Foi remédio santo. As placas funcionaram a 100%. Foi a melhor coisa que fizemos para acabar com o problema".
Seja limpo ou vá embora
No começo do ano, placas instaladas pelo município nos acessos à vila ostentavam a seguinte máxima "Seja limpo ou vá embora". Afiançando que os sinais colocados em Gemieira não foram, "nem de longe nem de perto", inspirados nos primeiros, o autarca local assinalou: "Fui dos primeiros a manifestar opinião contrária àqueles sinais. Os nossos dão boas-vindas". Fonte JN por Luís Henrique Oliveira
1 comentários:
Não seria de bom senso direccionar essa mensagem pelos caminhos de boa educação e tratos afáveis?, como por exemplo: "Bem vindos, usufruam da nossa hospitalidade e ajudem-nos a manter eternas as zonas de lazer que vos oferecemos"
Soa bem melhor, não?
Sobre a vossa mensagem, pura e simplesmente estão a afirmar que existem pessoas mal educadas. Não solicitam a essa pessoas que moderem o seu comportamento! Colocam essas pessoas à "margem". Já imaginaram a reacção de uma "pessoa mal educada, desobidiente e não limpa" (logicamente necessita de ajuda) perante uma advertência dessas? O mais provável é que essa "pessoa" ao invés de acatar o conteúdo dessa mensagem, sinta a "necessidade de exteriorizar mais intensamente a sua rebeldia". Por culpa de quem? De uma afronta verbal, directa e com instintos provocatórios (vossos).
Sem mais comentários: Ser educado não é assimilar mentalmente que os outros são mal educados. É sim, e em plena consciência , colaborar nos termos da dita "boa educação" para com a pessoa "mal educada", afim de que esta mude a sua atitude. É simples e não cai no ridiculo.
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