Braga: Bordados tradicionais conquistam bracarenses



Os bordados tradicionais têm cada vez mais adeptos e mais pessoas interessadas em aprender a cruzar as linhas eficientemente, dando azo a grandes trabalhos artísticos para oferecer ou adornar as suas próprias casas.

A paixão pela arte de bordar foi o pretexto que levou já algumas dezenas de mulheres a inscrever-se nos cursos de bordados promovidos há já alguns anos pela Junta de Freguesia de S. Victor, em Braga.
Algumas alunas vão continuando e aperfeiçoando, ano após ano as aprendizagens que foram efectuando. Outras vão desistindo, por uma questão de maior ou menor disponibilidade.

Lenços dos Namorados são a preferência

Isabel, Cândida, Maria José, Júlia, Adelaide, Lurdes, Arminda e Maria são algumas das alunas que frequentam actualmente o curso de bordados da Junta de Freguesia S. Victor. As idades são diferentes. As profissões são diferentes. Mas apesar de todas as diferenças, inerentes a qualquer personalidade, surge a maior das semelhanças: é o sentimento daquele “gostinho” pela arte de bordar.
Há quatro anos que duas noites por semana ou as tardes de sábados, Palmira Leite, a formadora dos cursos de bordados da autarquia de S. Victor, são passadas a ensinar as formandas a lançar e cruzar os seus primeiros pontos nos seus também primeiros trabalhos de bordados.

Na realidade, são os bordados mais tradicionais na região minhota e em Portugal que as aprendizes mais procuram fazer. Evidentemente que não passam ao lado dos Lenços dos Namorados característicos de Vila Verde, que são efectivamente aqueles que possuem uma maior atractividade e sedução.
Mas a equipa de reportagem do jornal “Correio do Minho” foi encontrar, ainda, outros bordados preferenciais, como os típicos bordados de Viana do Castelo, de Guimarães, mas também de Castelo Branco e da Covilhã, com os verdadeiramente imponentes tapetes de arraiolos.

Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira

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