A agência estatal divulgou imagem do momento em que o tio do líder norte-coreano foi detido
O tio do número um da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, foi executado hoje, depois de ter sido condenado à morte por um tribunal militar especial, anunciou a agência noticiosa norte-coreana KCNA, que o qualifica de "traidor".
A Coreia do Norte tinha confirmado oficialmente na segunda-feira a demissão, por praticar "atos criminosos" e dirigir "uma fação contrarrevolucionária", do influente Jang Song-Thaek, tio de Kim Jong-Un e considerado até há pouco como a segunda figura do regime.
Na segunda-feira, a agência estatal KCNA qualificou Jang Song-Thaek como um homem "ideologicamente doente e extremamente inativo", acusando-o ainda de "consumir drogas e esbanjar divisas nos casinos enquanto recebia tratamento médico num país estrangeiro às custas do partido".
O tio do ditador norte-coreano desapareceu no dia 6 de novembro, sensivelmente na mesma altura em que dois dos seus mais próximos colaboradores foram executados por corrupção. "O grupo de Jang Song-thaek cometeu atos contra o partido, minando a sua unidade e coesão e perturbando o trabalho para estabelecer o sistema de liderança único", publicou no seu comunicado a agência estatal norte-coreana.
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