Pico de Regalados: Loja reforça rede social



Foi inaugurada, ontem, na Casa do Povo de Pico de Regalados a terceira loja social do concelho de Vila Verde. Este novo espaço dirigido a pessoas sinalizadas pela rede social irá funcionar em parceria com as duas já existentes (Godinhaços e Prado) e estará aberta dois dias por semana com preços meramente simbólicos. Trata-se de mais um pólo na rede social do concelho de Vila Verde que tem como objectivo auxiliar e suprir algumas das carências sentidas pelas famílias mais vulneráveis e desfavorecidas carenciadas do concelho no sentido de melhorar a qualidade de vida.

Para dinamizar este espaço a Casa do Povo decidiu promover um curso de recuperação de roupas usadas que, segundo o presidente da Casa do Povo de Pico de Regalados, Porfirio Sousa, “não só trará uma mais valia as roupas que lá serão entregues como irá capacitar os formandos para uma actividade profissional futura já que se trata de desempregados de longa duração”.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, “ esta loja social terá um papel importante no apoio directo a casos de carência s ocial ao nível do vestuário e calçado e outras necessidades básicas da população mais desprotegida, contudo, as lojas sociais vão muito para além da roupa, é também a prestação de cuidados na área da assistência à saúde, da alimentação, de apoio à auto-construção, etc”, realçando que estas lojas pretendem, acima de tudo, identificar todos os problemas sociais que existem independentemente daquilo que elas representam.

O autarca António Vilela falou da importância de criar uma almofada social para os problemas que a sociedade de hoje comporta. “A nossa preocupação é dinamizar o tecido económico para que essas pessoas encontrem uma alternativa no mercado de trabalho o mais rapidamente possível, mas não podemos deixar de dar apoio aquelas pessoas que carecem dele, como é o caso das crianças”.

Num terreno contíguo à Casa do Povo de Pico de Regalados surgiu uma horta comunitária resultado de dois meses de formação de treze pessoas (desempregados de longa duração) do curso de Horticultura promovido pela ATAHCA - Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave.

Fonte Correio do Minho por Isabel Vilhena

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