Minho: Sete marcas de alvarinho de Melgaço premiadas em concurso internacional


Um concurso internacional que decorreu na Alemanha dedicado ao vinho alvarinho, que em Portugal é produzido no Alto-Minho, acaba de premiar sete marcas do concelho de Melgaço, anunciou hoje a autarquia local.

A segunda edição do concurso internacional Alvarinhos do Mundo, realizado este mês na cidade de Dusseldorf, premiou, nas suas várias categorias, cinco vinhos de Melgaço, um deles com a grande medalha de ouro, e ainda duas aguardentes do concelho.

A competição visa dar a conhecer, internacionalmente, a produção desta casta, típica das regiões da Galiza e do Alto-Minho, e a distinção agora atribuída a estas marcas locais já levou a Câmara de Melgaço a sublinhar tratar-se do culminar de uma aposta de vinte anos na produção e promoção do vinho Alvarinho, como fator de desenvolvimento económico.

A produção de vinho alvarinho já movimenta 2.000 produtores e engarrafadores dos concelhos, vizinhos, de Monção e Melgaço, num volume de faturação anual que ascende a 25 milhões de euros.

Segundo números divulgados este ano pela Associação de Produtores Alvarinho, a atividade reúne 60 empresas desta sub-região demarcada centenária, onde são produzidos quatro milhões de quilogramas daquela uva, anualmente. A seleção das melhores dá origem a mais de 1,5 milhões de garrafas de vinho alvarinho.

A exportação deste vinho, a partir de Monção e Melgaço, representa 10% do total das vendas anuais deste produto, sobretudo para mercados da América do Norte e Norte da Europa, além de outros países com forte presença de emigrantes portugueses, como a França.

Trata-se da casta cuja uva mais rende ao produtor, com exceção da uva utilizada para o vinho do Porto de mesa, chegando a valer 1,10 euros por cada quilo. É por isso a matéria-prima mais cara do país, garantem os produtores.

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