Uma das fantásticas obras de Luís Coquenão
É um dos mais conceituados pintores de todo o norte de Portugal. As suas obras de arte são, não raras vezes, vendidas fora de portas por valores que atingem dezenas de milhares de euros. Pinta, a partir da Vila de Prado, histórias e reflexões para o mundo. Porque procura “fazer arte pensando global, mas agindo localmente”.
Luís Coquenão tem-se afirmado ainda, nos últimos anos, como um importante contributo para a afirmação regional e nacional da Bienal de Arte Jovem de Vila Verde.
O seu crescimento nesta área deve-se, sobretudo, à sua propensão para o autodidatismo. Desde muito jovem que pinta. Com o passar dos anos apercebeu-se de que se tratava de uma “paixão séria” e que poderia fazer da pintura a sua vida e o seu percurso profissional. Dedicou-se, então, à pesquisa e absorção de material diverso ligado às artes e à pintura, indagando sobre artistas nacionais e internacionais. “Nesta área ainda é relativamente possível formarmo-nos pelo autodidatismo. Por vezes até se encontram vantagens, já que temos uma outra liberdade de pensamento e de inspiração”, afirmou o pintor.
Luís Coquenão começou a pintar com 6 de idade. “Já nessa altura adorava desenhar e pintar. No entanto, a ligação à tela surge, naturalmente, mais tarde. Até aí, dedicava-me essencialmente ao desenho e à mistura de tintas. Pegar num pincel exigia um espaço concreto para pintar e uma certa disciplina. Por isso, posso dizer que ao ato de pintar, propriamente dito, comecei com quase 30 anos”, acrescentou.
“Com algumas dificuldades, no início”, garante, sempre foi vivendo da pintura. “No início não é fácil, para um pintor, afirmar-se. Não num círculo muito crítico, de análise atenta e escrutínio ao seu trabalho, como é o da arte. É o caminho que o artista tem que percorrer. O valor do seu trabalho nunca é uma decisão apenas sua, é uma decisão em conjunto, que depende do que as outras pessoas percecionam no seu trabalho”, considera.
Para os próximos tempos reserva o lançamento de um livro, onde reunirá e assinalará os principais momentos do seu trabalho e do seu percurso enquanto artista.
Fonte jornal Terras do Homem (com notícia completa)
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