Em Sabariz cumpriu-se a tradição. Mais uma vez, naquela freguesia de Vila Verde, acenderam-se as fogueiras a lenha, colocaram-se os potes de ferro, e abriu-se a tampa de 21 caldos diferentes, feitos segundo a tradição secular.
Uma festa ao ar livre, no recinto da sede da junta de freguesia, recheada de animação popular, num ambiente fantástico de convívio e recordação da saudável gastronomia campestre do puro interior minhoto.
Esta é uma iniciativa integrada na ‘Rota das Colheitas’ de Vila Verde, organizada pela junta de freguesia e pela Associação Popular de Sabariz, contando ainda com o apoio da Associação de Freguesias do Vale do Homem.
Os caldos começaram a ser servidos às 17 horas e era notório a ausência de utensílios modernos. Aqui não há master chefs, nem top chefs, ou então cozinha inovadora e d
e fusão. Bem pelo contrário, é tudo feito à moda antiga, como mandam as receitas seculares. A batata é esmagada à colher, trazendo para a malga os dotes das cozinheiras do mundo rural.
Caldos de couves, de repolhos, nabos e nabiças, feijões, as deliciosas carnes campestres, sem esquecer o caldo verde, o da pedra e do feijão verde. Houve espaço ainda para provar o da rojoada, de azeite, à lavrador, à camponesa, do domingo de Ramos e até de bacalhau. Isto porque, por 2,5 euros era possível adquirir a malga alusiva ao evento e talheres, bebidas, broa de milho e cada pessoa tinha direito a provar de todos os caldos disponíveis. No total mais de 700 litros, em potes de 10 a 50 litros.
Houve ainda tempo para encerrar o repasto com uma patanisca feita em lenha e a típica doçaria local, uma verdadeira delícia para os milhares de visitantes.
Fonte Correio do Minho por Rui Miguel Graça
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