A marca Namorar Portugal, como marca territorial de Vila Verde, “tem que ser encarada de forma consolidada, estratégica, normativa e corporativa, de forma a criar regras, um critério uniforme da sua exploração e promoção”. Esta foi uma das principais conclusões da mesa redonda que encerrou a programação municipal “Fevereiro, mês do romance”, em Vila Verde. A iniciativa foi promovida pelo município vilaverdense, com a colaboração da Proviver e da Aliança Artesanal, e teve como tema “Namorar Portugal - estratégia e sustentabilidade”.
Na Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela estiveram presentes os principais parceiros e actores das várias iniciativas realizadas em Fevereiro. Com a realização do debate pretendeu-se promover um momento de reflexão em torno da dinâmica de Namorar Portugal, enquanto marca, produto, evento e programação.
“QUEREMOS CRIAR SUSTENTABILIDADE”
"Durante o mês de Fevereiro só se falou de Vila Verde nos mais diversos órgãos de comunicação social, da RTP, à SIC, passando pelo JN, Sol, Visão, as revistas cor de rosa, até ao acompanhamento quase que diário dos nosso jornais regionais e locais”, referiu Júlia Fernandes, vereadora da cultura e educação da câmara municipal de Vila Verde. Mas, apesar do balanço positivo, a responsável assumiu que “há muita coisa a fazer”. “É fundamental que Namorar Portugal dê este salto, que o mundo conheça Vila Verde e Namorar Portugal. Queremos criar a sustentabilidade deste processo”, afirmou.
Do debate saiu, também, a ideia de que a promoção e a consolidação do evento, e consequentemente a de Vila Verde como um destino turístico, só será possível com a junção de sinergias e parcerias regionais, empresariais e institucionais. Mota Alves, director da Associação das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave lembrou que “esta é uma marca forte e única neste território”. Ainda assim, lançou o desafio “de se criar uma imagem corporativa, que seja usada em todos os materiais e formatos relacionados com Namorar Portugal”. “Tem que envolver-se as Casas de Turismo, mas também as empresas e animação, restauração, as entidades de formação, se o território quiser afirmar-se em termos de turismo”, defendeu.
INTERNACIONALIZAÇÃO NO HORIZONTE
O “potencial diferenciador de Namorar Portugal entre outras marcas territoriais” foi um dos aspectos destacados. A internacionalização foi, também, referenciada pelos intervenientes. No final, a certeza de que “é possível, mas tem que se criar uma estratégia de bases sólidas e integrada regionalmente, de forma a que Namorar Portugal tenha um peso regional, englobando apoios e parceiras institucionais e empresariais”.
A mesa redonda foi moderada pelo presidente do conselho de administração da Proviver, Manuel Barros, foi ainda introduzida e encerrada pela vereadora responsável pelo pelouro da Cultura e da Educação, Júlia Fernandes e contou com as intervenções de representantes das mais salientes entidades parceiras e empresas, que de forma directa ou indirecta foram actores nesta terceira edição da programação Fevereiro, Mês do Romance: Aliança Artesanal, Luís Durães Ferreira (PIDETUR), Creative Zone, Porto e Norte, AI MInho, ACB, UAC, EPATV, Lameirinho, Enamorata, ATAHCA e ACRM Aboim da Nóbrega
Na plateia, destaque para a presença de representantes de parceiros como a BMCar, Groupama, Chocolates da Vila, Fotofelicidade, Catering Adão Gomes, Silvia Abreu Design, os comandos da GNR e dos Bombeiros locais, dos agrupamentos escolares do concelho, artesãos como Glória Barros e Céu Cunha, e os alunos do curso de técnicos de análises laboratoriais da Escola profissional Amar Terra Verde, entre outros.
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