Fundada em 2005, a Academia de Música de Vila Verde nasceu como um departamento da Associação Cultural e Musical de Vila Verde e resulta da Escola de Música de Vila Verde que foi fundada em maio de 1983. Atualmente, com sete anos de existência, conta já com mais de 230 alunos desde a mais tenra idade. Para garantir a qualidade de ensino a tantos jovens, a Academia socorre-se do trabalho desenvolvido por 36 professores licenciados, bem como pelos mais de dez funcionários.
Presidida por Júlio Esteves Dias, a Academia de Música vilaverdense tem no comando da direção pedagógica, Idílio Nunes.
“Valorizar os alunos e melhorar a sua qualidade de execução artística, nomeadamente através da organização e realização dos mais diversos espetáculos” é apenas um dos muitos objetivos que esta Academia procura atingir, tal como “manter a qualidade do ensino, aumentar o nível cultural dos alunos e das populações em geral”.
“Preparar as populações para um maior e melhor envolvimento nos eventos artísticos musicais e de outras artes, contribuir para que a região fique enriquecida a nível cultural, pelo elevado nível de qualidade posto nos eventos realizados e a realizar” são outras das metas a alcançar, segundo o diretor pedagógico da instituição, Idílio Nunes.
Ao Terras do Homem, o responsável afirma que, nos cursos oficiais, existem alunos dos 6 anos aos 15 anos, enquanto nos cursos livres, “as idades já variam entre os 5 e os 57 anos.
Autorização pedagógica da DREN
Localizada bem no centro de Vila Verde – junto ao quartel da GNR – esta academia funciona das 8h às 22h, de segunda a sábado. Aí é prestado um ensino especializado da música até ao nono ano, que a nível musical “corresponde ao ensino entre o primeiro e o quinto grau”.
“Temos autorização pedagógica da DREN para lecionar e certificar todas as classes inerentes ao ensino especializado da música, nomeadamente cordas, sopros e percussão. Temos ainda aulas da classe de canto e coros em todos os anos, bem classes de conjunto: orquestra sinfónica, orquestra de sopros, orquestra de cordas e orquestra de guitarras”, referiu Idílio Nunes.
Nas várias classes há também diversos ‘ensambles’, que servem de apoio a determinados eventos com música de câmara. “Preenchemos o horário dos alunos, nos dias em que têm as aulas na academia, com atividades de apoio ao estudo, atividades pedagógicas e lúdicas”, acrescentou o dirigente.
A responsabilidade desta academia não se esgota, contudo, apenas no plano musical. “Formar cidadãos mais sensíveis para a arte da música, que elevem Vila Verde a nível cultural e social e sejam disseminadores e promotores de um mais elevado grau de sensibilidade artística e musical de todos os vilaverdenses”, são outros aspetos a ter em conta.
“A responsabilidade é grande e teremos obrigação de sensibilizar os mais novos para darem um maior valor à arte musical e fazer com que se sintam portadores de uma formação que os incentive a terem uma forma interventiva e crítica de estar em sociedade”, consideram os responsáveis da Academia.
A relação professor-aluno baseia-se na ideia de um ensino personalizado e numa preocupação constante com desenvolvimento quantitativo e qualitativo de capacidades individuais de cada um dos alunos.
De acordo com o diretor da academia, Júlio Dias, este ano ficará marcado pelas diversas iniciativas que o grupo de músicos irá levar a cabo, fruto de "uma agenda e de uma programação intensas". "Já tinhamos previsto, no início deste ano, a realização de vários concertos”.
No seu entender, a Academia de Música e o trabalho por si desenvolvido deveriam ter outro impacto junto da sociedade vilaverdense, uma vez que "há coisas interessantíssimas a acontecer" na Casa da Cultura. "Não brincamos em serviço", sublinhou Júlio Dias.
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