Um estudo da multinacional americana Boston Consulting Group estima que, em 2016, a economia na Internet terá um valor que a colocaria em quinto lugar numa tabela com as economias dos países do G20.
À frente da Internet estarão os EUA, China, Japão e Índia e imediatamente atrás encontrar-se-à a Alemanha.
Analisando apenas a economia online dos países do G20 (dos quais Portugal não faz parte), a Boston Consulting Group prevê que a Internet movimente 4,2 biliões de dólares (cerca de 3,2 biliões de euros). Em todo o mundo, existirão então três mil milhões de cibernautas.
O estudo aponta que as economias digitais do G20 crescerão uma média de 17,8% até 2016, numa subida liderada por países em desenvolvimento, como a Argentina (24,3%) e a Índia (23%). O documento nota que os países em desenvolvimento que fazem parte do G20 “já têm 800 milhões de utilizadores de Internet, mais do que todos os países desenvolvidos”.
O relatório aponta ainda a importância das redes sociais – que estima chegarem a quatro em cada cinco utilizadores, tanto dos países desenvolvidos, como em desenvolvimento – e dos dispositivos móveis, que serão em 2016 responsáveis por 80% das ligações de banda larga.
O estudo analisa individualmente a economia digital dos países do G20 e também a economia da União Europeia. No comércio de retalho, as vendas online na UE representarão dentro de quatro anos 10,8% do total, quase o dobro dos 5,7% registados em 2010. O Reino Unido é, de longe, o país com mais comércio online.
Segundo o relatório (que compila dados de várias fontes, incluindo a OCDE e outras empresas de análise), o investimento publicitário online na União Europeia em 2010 rondou os 20 mil milhões de dólares, equivalentes a 19,1% do total, apenas atrás da televisão (33,3%) e jornais (23,9%). Deverá crescer em 2016 para 34 mil milhões, que representarão 27,1% do total de investimento.
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