
Roupas, calçado e acessórios de moda para homem, senhora e criança a preços convidativos e com descontos que podem chegar aos 85 por cento do preço inicial. Esta é a grande proposta de mais uma ‘Feira de Stocks’, uma iniciativa que vai já na sexta edição, e que decorre este fim-de-semana, no Centro de Dinamização Empresarial de Soutelo, Vila Verde.
A iniciativa resulta da parceria entre a Associação Comercial de Braga (ACB), a Câmara de Vila Verde e a Unidade de Acompanhamento do Alto Cávado (UAC). A entrada é gratuita.
“Esta é mais uma oportunidade de os consumidores poderem comprar roupa a preços muito acessíveis”, sublinhou Rui Marques, responsável pela UAC, sublinhando, por outro lado, que esta é, também, “uma resposta inteligente à crise, quer para os empresários escoarem os produtos excedentes e assim introduzirem liquidez nas suas empresas, quer para os consumidores, que têm a possibilidade de adquirir produtos actuais a preços muito convidativos”.
O responsável realçou, ainda, o facto de a ‘feira de stocks’ servir, antes de mais, para dinamizar o comércio local, assinalando que o evento é já “uma iniciativa auto-sustentável” - e é para essa via que caminha também a própria UAC. Relativamente a expectativas, a organização do evento estima que este seja visitado por 12 mil pessoas, com o objectivo de atingir um volume de negócios na ordem dos 80 mil euros. O presidente da Câmara de Vila Verde destaca o facto de este evento ter como propósito principal “a dinamização do comércio local”, salientando, que esta feira serve também às famílias, “que precisam de economizar, nesta altura de crise e que aqui encontrarão produtos mais baratos”.
“Sistema de saldos carece de ser revisto”
Feitas as contas, o responsável da UAC aponta, também, para o balanço extremamente positivo que a iniciativa já produziu nas cinco edições anteriores. “Num balanço acumulado, as feiras de stock ajudaram o comércio local a escoar meio milhão de mercadorias em 12 dias de vendas”.
Abílio Vilaça, director-geral da ACB, disse que o evento tem a vantagem de se realizar fora da época de saldos, sendo por isso favorável à economia das empresas, das famílias e dos consumidores.
“O sistema de saldos carece de ser revisto. É preciso um ajustamento dos períodos de saldos, promoções e até dos seus conceitos, bem como ao nível das liquidações”, refere apontando para uma certa “perturbação” e “confusão” que existe a este nível, até para os consumidores.
“É preciso redefinir estes conceitos em favor da economia e das empresas”. E criticou a realização de outros eventos similares sem ter atenção, por exemplo, a datas que podem coincidir com feiras semanais, já previamente agendadas no calendário e legalmente regularizadas pelos próprios municípios.
Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira
0 comentários:
Enviar um comentário