O retrato da adolescente afegã Bibi Aisha, feito pela fotógrafa sul-africana Jodi Bieber, é o vencedor do World Press Photo 2011. A notícia foi divulgada nessa manhã pela entidade que organiza a competição.
É a segunda vez que um sul-africano ganha o prêmio máximo da World Press Photo. Antes, Bieber já havia recebido oito prêmios em diversas categorias.
De acordo com o presidente do júri, David Burnett, a foto feita por Bieber é uma daquelas que todo mundo sabe, de cara, qual é o significado quando você fala sobre “aquela menina”. Ruth Eichhorn, membro do júri, chama a foto vencedora de “imagem incrivelmente intensa que transmite uma forte mensagem ao mundo”.
Bieber receberá o prêmio de 10 mil euros em 7 de maio, em Amsterdã. As fotos vencedoras ficarão em exposição de 22 de abril a 9 de junho na Oude Kerk ,na mesma cidade. Depois a exposição circulará pelo mundo e deve passar por Portugal de 16 de julho a 7 de agosto (Portimão, Museu de Portimão) e de 17 de novembro a 13 de dezembro (Maia, Fórum da Maia).
O World Press Photo concedeu prêmios em nove categorias a 56 fotógrafos de 23 países. Há três holandeses entre os vencedores: Chris Keulen, na categoria reportagens esportivas, Martin Roemers, na categoria cotidiano e Joost van den Broek, na categoria retratos. O brasileiro Alexandre Vieira recebeu uma menção honrosa na categoria notícias locais. Os nove membros do júri tiveram de escolher essas fotos dentre as mais de 100 mil fotos enviadas.
A história da foto vencedora
A Time, revista semanal dos Estados Unidos, havia noticiado que Bibi Aisha havia sido vítima do Talibã. Não foi isso o que ocorreu com ela: a Comissão de Direitos Humanos Independente do Afeganistão (AIHRC) constatou que ela havia sido vítima de violência doméstica. A repórter da Radio Nederland, Bette Dam, também conversou com o médico de Aisha e constatou que a mutilação não havia sido obra do Talibã.
O sogro dela havia pedido para mutilá-la como forma de punição por ela ter fugido de casa várias vezes, por ter sido agredida várias vezes pelo marido. Aisha foi forçada a casar aos 12 anos, 4 anos antes do permitido pela lei.
A foto foi capa da revista Time e chocou o mundo. Nesse meio tempo, a afegã mudou-se para os Estados Unidos, onde foi feita a reconstrução cirúrgica do seu rosto.
Fonte RNWL
É a segunda vez que um sul-africano ganha o prêmio máximo da World Press Photo. Antes, Bieber já havia recebido oito prêmios em diversas categorias.
De acordo com o presidente do júri, David Burnett, a foto feita por Bieber é uma daquelas que todo mundo sabe, de cara, qual é o significado quando você fala sobre “aquela menina”. Ruth Eichhorn, membro do júri, chama a foto vencedora de “imagem incrivelmente intensa que transmite uma forte mensagem ao mundo”.
Bieber receberá o prêmio de 10 mil euros em 7 de maio, em Amsterdã. As fotos vencedoras ficarão em exposição de 22 de abril a 9 de junho na Oude Kerk ,na mesma cidade. Depois a exposição circulará pelo mundo e deve passar por Portugal de 16 de julho a 7 de agosto (Portimão, Museu de Portimão) e de 17 de novembro a 13 de dezembro (Maia, Fórum da Maia).
O World Press Photo concedeu prêmios em nove categorias a 56 fotógrafos de 23 países. Há três holandeses entre os vencedores: Chris Keulen, na categoria reportagens esportivas, Martin Roemers, na categoria cotidiano e Joost van den Broek, na categoria retratos. O brasileiro Alexandre Vieira recebeu uma menção honrosa na categoria notícias locais. Os nove membros do júri tiveram de escolher essas fotos dentre as mais de 100 mil fotos enviadas.
A história da foto vencedora
A Time, revista semanal dos Estados Unidos, havia noticiado que Bibi Aisha havia sido vítima do Talibã. Não foi isso o que ocorreu com ela: a Comissão de Direitos Humanos Independente do Afeganistão (AIHRC) constatou que ela havia sido vítima de violência doméstica. A repórter da Radio Nederland, Bette Dam, também conversou com o médico de Aisha e constatou que a mutilação não havia sido obra do Talibã.
O sogro dela havia pedido para mutilá-la como forma de punição por ela ter fugido de casa várias vezes, por ter sido agredida várias vezes pelo marido. Aisha foi forçada a casar aos 12 anos, 4 anos antes do permitido pela lei.
A foto foi capa da revista Time e chocou o mundo. Nesse meio tempo, a afegã mudou-se para os Estados Unidos, onde foi feita a reconstrução cirúrgica do seu rosto.
Fonte RNWL
Todas as fotos disponíveis na ligação abaixo:
http://www.rnw.nl/portugues/article/sul-africana-ganha-premio-maximo-da-world-press-photo
http://www.rnw.nl/portugues/article/sul-africana-ganha-premio-maximo-da-world-press-photo
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