
São várias dezenas as freguesias do país que só hoje, domingo, vão a votos. Porque têm menos de 150 eleitores e escolhem o "líder" de braço no ar. Excepto uma: Ermelo. Foi palco de crime. E pode ter nas mãos o futuro de Mondim de Basto.
A Câmara Municipal de Mondim de Basto ficou em suspenso com o homicídio do marido da candidata da oposição, alegadamente pelo candidato socialista de Ermelo. O PS está à frente, com 1897 votos, mais 417 do que o CDS-PP. Ora, Ermelo tem 935 eleitores. E está abalada. O PS já desistiu de concorrer à junta, mas mantém a corrida à câmara. E o CDS-PP precisa de 73%. Tudo em aberto.
Pelo resto do território, a história é diferente. As populações que hoje se juntam vão escolher alguém que as represente, em plenários de cidadãos. E são algumas dezenas as freguesias com menos de 150 eleitores cujos destinos não passam pelas urnas. No domingo passado, votaram normalmente para as câmaras e as assembleias municipais e a lei dava-lhes 20 dias para se reunirem e tratarem da freguesia. É hoje, nalguns casos de braço no ar, em reuniões que prometem ser divertidas. Entre elas, a de S. Bento de Ana Loura, em Estremoz: eleitores, por junto, são 33. Se aparecerem todos...
As restantes freguesias com lutas por resolver remeteram a batalha para o próximo fim-de-semana. São casos em que a votação do passado domingo deu empates ou envolveu anomalias. É o caso de Prado, em Vila Verde, onde os boletins esqueceram a CDU. As outras, geralmente de pequena dimensão, conseguiram o feito de dar o mesmo número de votos aos dois partidos na corrida. Lavandeira (Carrazeda de Ansiães), França (Bragança), Mós (Torre de Moncorvo), Sedielos (Régua), Gouvães da Serra (Vila Pouca de Aguiar), Badim (Monção), Labruja (Ponte de Lima) e Ribamondego (Gouveia) são algumas delas. Fonte JN por Ivete Carneiro
0 comentários:
Enviar um comentário