A Câmara Municipal de Vila Verde aproveitou, ontem, o Dia Mundial do Turismo para apresentar o trabalho feito na Via Romana XIX, no âmbito do projecto ‘Vias Atlânticas’.
O projecto visou a identificação, limpeza e sinalização do tramo da Via XIX que atravessa o concelho de Vila Verde, com início na vila de Prado, onde decorreu a sessão de ontem, e fim na freguesia de Rio Mau.
O projecto envolve vários parceiros, entre eles a Câmara Municipal de Vila Verde, e representou um investimento global superior a milhão e 600 mil euros, pouco mais de 93 mil na área do concelho vilaverdense.
Painéis interpretativos - como o que ontem foi inaugurado na vila de Prado pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, José Manuel Fernandes - placas em bronze para o meio urbano e marcas de tinta com indicação do caminho certo fazem parte da sinalética da antiga via do Itinerário Antonino que ligava Braga à Galiza (Astorga).
O projecto ‘Vias Atlânticas’ foi alvo de uma candidatura ao programa INTERREG, permitindo dar o primeiro passo para manter este legado, incluindo marcos miliários, e outro património. A sessão de ontem contou os presidentes de Junta das freguesias atravessadas pela via XIX.
Próxima etapa é criar um núcleo museológico
O projecto ‘Vias Atlânticas’ não pretende ficar pela limpeza e sinalização já feitas. A Câmara Municipal de Vila Verde anunciou ontem que foi apresentada uma nova candidatura transfronteiça com os mesmos parceiros para dar continuidade ao projecto, incidindo na divulgação e criação de um núcleo museológico.
Este núcleo dedicado à época romana e ao património concelhio será instalado nos Antigos Paços do Concelho da vila de Prado.
O projecto ‘Vias Atlânticas’ envolveu as Diputacións Provinciales de Pontevedra e A Coruña, o Instituto Lucense de Desarollo Económico e Social (INLUDES), o Ayuntamiento de Lugo e Galiza, o Consejo Superior de Investigacións Cientificas e a Unversidade de Santiago de Compostela, a Ayuntanet, os municípios de Braga, Vila Verde, Ponte de Lima, Paredes de Coura e Valença e Universidade do Minho. Fonte Correio do Minho por Teresa Marques Costa
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