No quintal de Ana da Cruz, em plena Vila Verde, crescem cabaças com mais de dois metros. A ex-emigrante trouxe a semente de França, há quatro anos, e desde então, tem semeado esta espécie de abóbora que depois de seca é utilizada para conservar vinho e aguardente.
Os dois pés que tem no quintal frutificaram e crescem de tal forma que tem de fazer buracos na terra para que possam continuar a crescer. "E para não entortarem" explica.
Quando estão tenras, servem para confeccionar doce ou para comer cozidas.
Quando começam a ficar duras, a produtora fura-as em cima e depois de secas retira-lhes o conteúdo para as lavar com vinho e encher com o líquido a conservar.
Ana da Cruz garante que a cabaça conserva bem o vinho e conta que tem oferecido muitas, contribuindo para disseminar a espécie.
Na casa da ex-emigrante em França há cabaças para todos os tamanhos.
A terra é fértil para outro tipo de abóboras como a "cabaça-menina". Ainda há dias, Ana da Cruz fez doce de uma cabaça daquele género que pesava 63 quilos.
Desde que regressou de França, onde trabalhou cerca de 15 anos, que se dedica à agricultura, cultivando um pouco de tudo e criando alguns animais.
Mas as cabaças são as “meninas dos olhos” de Ana da Cruz que continua a lançar as sementes à terra, contrariando a vontade do marido. Fonte Correio do Minho por Teresa Marques Costa
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