Santarém: Restaurante Vilaverdense marca presença no "Festival de Gastronomia"

A cozinha regional portuguesa deve ser preservada, mas não pode ignorar o movimento de inovação, de "novas tecnologias de confecção". Foi com esta linha de pensamento que Carlos Abreu, presidente do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém, que decorre até 4 de Novembro, na Casa do Campino, estruturou o certame, que já vai na 27ª edição. Trata-se, acrescenta, de "dar visibilidade à criatividade do artista, que é o cozinheiro". Por isso, o tema deste ano gira em torno do confronto "saudável, obviamente" das duas cozinhas.

A representar este estilo mais recente, está o restaurante JF, de Santarém. Francisco Morgado, relações públicas do espaço, explica que "há uma atenção especial na forma de apresentação dos pratos, mas também na confecção". Por exemplo, "os fritos são em azeite e o tempo de cozedura é maior, embora os produtos sejam os mesmos", refere. Neste espaço, come-se folhado de perdiz ou enguias fritas com açorda de tomate.

Em defesa da tradição, Diamantino Neto, que representa o Oeste, diz que "inovação só na higiene alimentar". "Este ano, o festival tem uma equipa que nos dá apoio e isso é muito importante, para nós e para os clientes". Fernando Torres, de Vila Verde, Minho, também concorda e isso nota-se nos pratos, já que, da ementa consta o naco folhado, bacalhau da casa e as papas de sarrabulho. Este espaço vai estar em destaque no domingo. Hoje é dia do Brasil, não faltando a caipirinha e a feijoada. Fonte JN por Helena Simão