Vila Verde: Cavaco pede “ajuda” aos portugueses

O candidato presidencial Cavaco Silva pediu hoje "ajuda" aos portugueses, prometendo que, se for eleito, será "o primeiro a arregaçar as mangas para que o país entre, de novo, no rumo do progresso e do desenvolvimento".
"Ajudem-me nesta batalha que estou a travar", pediu, afirmando que "vale a pena que todos façam um esforço para que Portugal entre numa nova fase da sua vida".
O candidato falava em Cervães, Vila Verde, num almoço de apoiantes que juntou 1600 pessoas, entre as quais - segundo a organização - alguns simpatizantes do PS, além de simpatizantes do PSD e do CDS/PP.
No acto intervieram, ainda, o presidente da Câmara local, José Manuel Fernandes, que chamou a Cavaco "futuro Presidente", e a mandatária distrital, Isabel Calado Pereira.
O almoço seguiu-se a uma visita à Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, onde Cavaco fez um apelo semelhante aos portugueses.
Na viagem para Vila Verde fez uma curta paragem em Amares, onde era aguardado, no centro da vila, por algumas centenas de pessoas que o queriam cumprimentar e vitoriar.
Nas duas intervenções, Cavaco Silva apelou ao regresso da "confiança e do optimismo" e pediu "o fim das polémicas", voltando a garantir que não vai proferir "qualquer palavra de menos respeito para com os outros candidatos".
Lembrou as suas origens humildes, dizendo que não nasceu nem em casa nem em terra de abundância: "Tive - disse - de lutar muito para chegar onde cheguei, pelo que me preocupa que todos os portugueses, do interior ou do litoral, do norte ou do sul, tenham as mesmas oportunidades de subir na vida".
Disse que "não pode haver portugueses de primeira e de segunda" e asseverou que aquilo que mais deseja "é ajudar os mais desfavorecidos, aqueles que também não nasceram em casa de abundância".
Referiu que, na recente visita que fez ao Brasil, "muitos emigrantes" lhe pediram que fizesse algo para "inverter a degradação da imagem de Portugal a nível internacional".
"Candidato-me porque julgo poder ajudar o Governo na tarefa de modernizar o país", sublinhou, dizendo que também ira cooperar com a Assembleia da República, os municípios e as associações da solidariedade civil.
Reafirmou que, embora tenha apoio de dois partidos políticos, não se candidatou para cumprir estratégias partidárias.
"Esse apoio não me impede de ser um candidato independente, que apenas quer servir os portugueses", afirmou.
Ao longo dos discursos foi repetindo, inúmeras vezes, as palavras "confiança, optimismo e regresso ao caminho do progresso", dizendo que as tarefas que se colocam ao país "não são de uma única pessoa, nem tão-pouco dos partidos, são de todos os cidadãos". Fonte Site Mais Actual

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