Casamentos falsos, negócios imaginários e dívidas. Uma mulher com um longo historial de burla qualificada foi esta quarta-feira presente a tribunal e ficou sujeita a Termo de Identidade e Residência.
De acordo com a PSP, a cidadã de nacionalidade moçambicana tem 38 anos e já pratica burlas em Portugal, pelo menos, desde 2010.
A mulher em causa foi detida em Janeiro em flagrante delito pela GNR em Barcelos. Na altura foi presente a um Tribunal português, que a libertou e a obrigou a abandonar o país.
No entanto, a mulher permaneceu em Portugal. Nos últimos meses burlou uma dezena de empresários portugueses com falsas promessas de negócios em Moçambique. A suspeita, explica a PSP em comunicado, dizia-se jurista e gestora de negócios de uma empresa moçambicana.
Alugou vários quartos num hotel de Lisboa durante alguns dias tendo feito despesas - que não pagou - no valor de 12.800 euros. Também não pagou a um motorista privado de uma empresa que burlou em 5.090 euros. A uma ama que contratou para cuidar das suas filhas, esta suspeita pediu um empréstimo de 200 euros.
Já referenciada pelas autoridades, em Julho de 2013, esta moçambicana tinha burlado um empresário de Vila Verde em Braga no valor de oito mil euros ao solicitar a prestação de serviços para o seu próprio casamento que encenou com um falso notário.
Esta quarta-feira voltou aos tribunais, agora em Lisboa, depois de ter sido detida no Parque das Nações, em Lisboa, na terça-feira.
O historial desta mulher vai até 2010 quando, na zona de Algés, se fez passar por empregada doméstica e burlou uma idosa de 91 anos no valor de 89 mil euros.
0 comentários:
Enviar um comentário