Foi para uma plateia repleta de jovens empresários agrícolas que o Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Dr. António Vilela, presidiu à abertura da sessão pública de apresentação das Orientações Técnicas de Produção de Mirtilo ao ar livre, que decorreu, na manhã de hoje, dia 10 de maio, na Biblioteca Professor Machado Vilela, em Vila Verde.
A AGIM (Associação para os pequenos frutos e inovação empresarial) enfatizou o facto do Concelho de Vila Verde ser atualmente o líder na Produção de Mirtilo na região do Minho, nomeadamente em número de produtores (27), na área agrícola destinada à produção deste fruto com mais de 33 hectares e no investimento com mais de 2,5 milhões de euros.
Na sessão de abertura o Presidente da Autarquia Vilaverdense, Dr. António Vilela, referiu que “Vila Verde é um concelho que sempre valorizou o mundo rural e as pessoas que trabalham na terra. É com orgulho que vejo aqui um número considerável de jovens empresários empenhados em investir no nosso concelho e na agricultura. O Município de Vila Verde está a apoiar todos os projetos agrícolas que se pretendam instalar no nosso território, nomeadamente, através da isenção de taxas e licenças, desde a produção à transformação dos produtos, até à melhoria de caminhos e acessos às propriedades e explorações agrícolas”.
A sessão pública de apresentação das Orientações Técnicas de Produção de Mirtilo ao ar livre foi constituída por dois painéis, o primeiro foi da responsabilidade da AGIM, durante o qual, focou a sua intervenção na área das técnicas na produção do Mirtilo. O segundo painel esteve a cargo da autarquia (caraterização e quantificação da capacidade instalada da fileira do mirtilo) e também de dois dos empresários agrícolas do concelho de Vila Verde que dedicam a sua atividade, quer à produção, quer ao escoamento do Mirtilo.
Segundo os responsáveis autárquicos esta iniciativa foi realizada atendendo ao facto de Vila Verde ser um concelho onde a fileira do Mirtilo tem registado um crescimento assinalável. “Esse crescimento tem repercussões visíveis ao nível económico através de um incremento de um milhão e meio de euros em exportações, ao nível social, com a criação de mais de cem postos de trabalho e também ao nível ambiental com a recuperação de vários hectares de solo para a prática agrícola. Atualmente o concelho possui mais de 30 hectares dedicados à produção destes frutos e até 2016 prevê-se um incremento para cerca de 60 hectares, momento em que a produção atingirá cerca de 700 toneladas” referiu Patrício Araújo, vereador da autarquia.
0 comentários:
Enviar um comentário