Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, modelo igual ao do desaparecimento
Cinco pessoas fizeram o check-in mas nunca chegaram a embarcar no avião, o que aumenta a mistério sobre o voo da Malasya Airlines. As bagaens de três desses cinco passageiros chegaram a ser retiradas do avião.
Três dias depois do desaparecimento do aparelho com 239 pessoas a bordo, entre as quais dois menores e uma tripulação de 12 malaios, o raio das buscas foi alargado para 185 quilómetros. Há pelo menos 34 aviões e 40 navios a participar nos trabalhos de resgate. A falta de comunicação de dados e de informações faz ganhar força a possibilidade de suicídio do piloto, uma vez que seria o único com poder para controlar o aparelho e o rádio.
Esta terça-feira de manhã surgiu a informação de que a polícia da Malásia identificou um dos dois homens que embarcaram no avião da Malasya Airlines com passaportes roubados. Trata-se de um iraniano, de 19 anos, e as autoridades descartaram uma eventual ligação a terrorismo.
A polícia acredita que o jovem estava a “tentar emigrar para a Alemanha”. Pouria Nour Mohammad embarcou com um passaporte austríaco, cujo furto tinha sido previamente reportado pelo titular.
O chefe da polícia malaia, Khalid Abu Bakar, disse que as autoridades têm estado em contacto com a mãe do jovem, que o esperava em Frankfurt, na Alemanha. Apesar de tudo, a polícia está a considerar todas as hipóteses, incluindo a possibilidade de haver “mão criminosa” no desaparecimento do avião.
Entretanto, um grupo de 19 famílias assinou um documento a confirmar que os telemóveis dos seus familiares dão sinal de chamada, quatro dias após o desaparecimento do Boeing 777 da Malasya Airlines, avançam os jornais chineses e o jornal britânico "The Mirror". Segundo este, a companhia aérea tentou ligar para os aparelhos móveis da tripulação e também ouviu sinal de chamada em alguns casos. Alguns dos passageiros surgiram também online nas redes sociais. Um homem contou aos jornalistas que o perfil do seu irmão aparece como "online" na QQ, uma rede social chinesa.
Apesar disto, nenhum telefonema ou mensagem na internet obteve resposta. Segundo o especialista Jeff Kagan, nem sempre que se ouve um telemóvel a "chamar" significa que o aparelho esteja, de facto, ligado. Como o próprio refere, o toque de chamada pode acontecer com telemóveis em "modo de avião" ou em aparelhos já destruídos.
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