Minho: Câmara de Amares foi assaltada, presidente fala em 'acto político'

Câmara Municipal de Amares


A Câmara de Amares foi assaltada durante a noite de quarta para quinta-feira, por alguém que “tinha as chaves” dos Paços do Concelho e que roubou cinco computadores portáteis onde consta toda a informação do município, disse o presidente.


Em declarações à Lusa, Manuel Moreira (PS) afirmou não ter dúvidas de que se tratou de “um acto político, traçado cirurgicamente, por alguém que conhece muito bem os cantos à casa”. “Estou há três meses como presidente, ainda há aqui muitos sentimentos”, referiu.

Segundo o autarca, não há qualquer fechadura arrombada ou danificada, pelo que o assalto terá sido consumado por alguém que teve acesso às chaves do edifício. “As fechaduras foram mudadas há dois meses e só cinco pessoas têm as chaves: eu, o vice-presidente e a vereadora da Cultura, além das duas senhoras da limpeza”, acrescentou.

A Câmara já abriu um processo interno de averiguações e o caso foi participado à Polícia Judiciária.

Manuel Moreira destacou o facto de só terem sido levados computadores, nomeadamente dos membros do executivo, da secretária do Gabinete de Apoio à Presidência e do informático, “onde está toda a informação” do município. “Até o disco externo do computador do informático levaram, nota-se que sabiam muito bem ao que vinham”, disse ainda.

De manhã, as viaturas do presidente e dos restantes dois eleitos do PS também apareceram vandalizadas, com os vidros partidos. “Andaram a remexer o porta-luvas mas não levaram nada”, adiantou Manuel Moreira.

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