A propósito da comemoração, hoje, do Dia Internacional do Voluntariado - um reconhecimento público de todos aqueles que são suficientemente altruístas, ao ponto de despenderem do tempo em família e em convívio para, gratuitamente, prestarem trabalho à comunidade
- uma comitiva da Juventude Socialista de Vila Verde visitou, acompanhada pelo Vereador Municipal José Morais, no passado dia 30 de novembro, o quartel do corpo activo dos Bombeiros locais, no sentido de conhecer melhor a realidade de trabalho da corporação, percebendo as dificuldades e os problemas de se ser Voluntário. No entender da JS, os Bombeiros Voluntários de Vila Verde, "pelo trabalho diferenciado e especializado que realizam, representam, para a comunidade vilaverdense, a instituição de maior dimensão em termos de Voluntariado".
Inicialmente, reuniram com o comandante, José Lomba, momento em que, depois de um balanço de quase dois anos de comando, tomaram conhecimento da "situação crítica" que vive o voluntariado devido à "falta de apoios, nacionais e locais, proporcionais às necessidades e à importância dos serviços prestados, neste caso específico dos Bombeiros Voluntários".
"Com um corpo activo reduzido, de 65 elementos (15 assalariados), num concelho com 227km2, com a assistência nocturna assegurada exclusivamente por voluntários e sendo o próprio comandante voluntário, apercebemo-nos da importância dos voluntários para dar resposta às enumeras solicitações e emergências. A sustentabilidade da corporação depende dos voluntários. No momento económico actual e com a crise de valores que se verifica, coordenar bombeiros voluntários implica trabalhar emoções, num universo com diferentes níveis de instrução, numa situação onde não existem expectativas ou proveitos, sendo a instrução, fundamental e prioritária aos olhos do actual comando, uma das mais-valias em ser voluntário actualmente", comentou fonte da JS vilaverdense, considerando que toda esta conjuntura "não permitiu a constituição de uma equipa de intervenção permanente nem de uma equipa de resgate, consideradas as principais carências da corporação para melhor responder às necessidades do concelho". Outro objectivo passa pela criação de um pólo dos bombeiros na zona norte do concelho, que também não é viável no panorama actual.
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