Os apicultores do Vale do Cávado querem unir-se no combate à vespa velutina - também conhecida como vespa asiática - uma espécie invasora que destrói as abelhas e as colmeias, pondo em risco a produção de mel e a própria polinização.
O combate a esta praga - que entrou em Portugal pelo Alto Minho e já se espalhou por vários concelhos do distrito de Braga - é um dos pontos da ordem de trabalhos de uma reunião que irá juntar, amanhã, apicultores de Vila Verde, Braga, Amares e Terras de Bouro.
A iniciativa parte de um grupo de apicultores em colaboração com com a Cooperativa Agrícola de Vila Verde (Caviver).
“Não está nada organizado em termos de combate”, afirma Paulo Mota, apicultor e membro da ‘Caviver’.
Muitos ninhos têm sido destruídos a tiro, no concelho de Vila Verde - até agora o mais afectado no d istrito de Braga - mas este não deve ser o método.
Paulo Mota explica que o ninho fica destruído, mas são libertadas centenas de rainhas prontas a formar novos ninhos.
Com recurso a este método, já foram destruídos ninhos em Moure, Portela do Vade, Freiriz, Escariz S. Mamede, Parada de Gatim, Loureira, Barbudo e Atiães, mas “em vez de combater espalha-se,” aponta aquele apicultor.
O ideal é que os ninhos sejam queimados e que o combate seja concertado como aconteceu no distrito de Viana do Castelo, num processo que foi coordenado pela Protecção Civil distrital.
No distrito de Braga, já há notícias da existência de ninhos nos concelhos de Braga, Terras de Bouro, Guimarães e Barcelos, refere Paulo Mota, que sublinha os prejuízos não só para a apicultura, mas para a natureza pela função polinizadora das abelhas.
Fonte Correio do Minho por Teresa M. Costa
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