Minho: Festival Folk/Celta regressa a Ponte da Barca nos dias 26 e 27 de Julho (via C.M.P.B.)

Cartaz do evento 

Ponte da Barca vai sentir a influência da música folk, já que no último fim de semana de Julho (26 a 27) regressa o Festival Folk/Celta.

Construído em torno da ideia de interculturalidade, a edição de 2013 traz ao palco barquense músicos Portugueses, Irlandeses e Espanhóis como Cristina Pato, Niamh Ni Charra, Capagrilos, Melech Mechaya, Gaiteiros de Lisboa e Riobó.

A decorrer nas margens do rio Lima em Ponte da Barca, o festival é uma das apostas do atual executivo barquense, justificada pelo Vereador da Cultura, Manuel Joaquim Pereira, pelo “seu enorme potencial e por ser um evento impulsionador na divulgação do património tradicional e cultural do concelho que tem fortes ligações à cultura celta”.

O Cartaz

Sexta-feira | 26 de Julho

Capagrilos | Niamh Ni Charra | Cristina Pato

A abrir o primeiro dia do Festival os Capagrilos, um grupo folqueiro-progressivo do Porto, que alia ao cantar em português uma cornucópia de sonoridades e inspirações de músicas do mundo.

A banda começou em Setembro de 2010 e em 2011 gravou um EP de apresentação homónimo. Têm atuado em diversos espaços de renome e venceram o concurso de música tradicional Folk Flaviaefest realizado em Chaves.

Recentemente lançaram o seu álbum de estreia São Bassáridas.

Um espetáculo dominado por uma variedade de ritmos, climas e paisagens, desde a Amazónia ao Médio-Oriente, a guitarra portuguesa ao jouhikko, passando por mais de 15 instrumentos diferentes.

Niamh Ni Charra é a senhora que se segue. Violinista e concertinista Irlandesa, Niamh Ni Charra lançou o seu álbum de estreia "Ón Dá Thaobh / From Both Sides" em 2007.

Muito aclamado, foi considerado na lista dos dez melhores álbuns de Folk nesse ano. O segundo álbum "Súgach Sámh / Happy Out", lançado em 2010, veio reforçar o seu enorme talento. Ao longo da sua sólida carreira, Ni Charra tem recebido rasgados elogios pela sua habilidade suprema com o violino e a concertina e pela sua personalidade envolvente e contagiante.

O primeiro dia da edição deste ano não podia encerrar melhor, com a gaiteira e pianista galega Cristina Pato. Com o seu estilo único, cheio de paixão e energia, Cristina Pato tem sido aclamada pelo The New York Times como "uma explosão de energia" ou a BBC como "a diva da gaita de foles galega".

Pato funde as influências da música latina, jazz, pop e música contemporânea, e usa sua arte e habilidade virtuosa sem precedentes para trazer a sua visão musical para a vida.

Sábado | 27 de Julho Riobó 

Gaiteiros de Lisboa | Melech Mechaya

O segundo dia de festival arranca com os espanhóis Riobó. "Riobo" é o nome do grupo de Begoña Riobo, uma das maiores violinistas galegas e quem conduz este projeto caracterizado pelo virtuosismo da música tradicional galega.

A acompanhar Begoña encontramos quatro músicos de renome que prezam um histórico forte, e são eles Fernando Barroso (guitarra), Mark Fields (gaita de foles, acordeão e flauta), Xosé Liz (bouzouki) e Fernando Perez (flautas e requinta).

De seguida, o palco está reservado para os Gaiteiros de Lisboa. Formado em 1991, o grupo tem feito o seu percurso em torno da música popular/tradicional.

A marca distintiva dos Gaiteiros é a constante busca de novas sonoridades, a inovação e a criatividade, aplicadas à construção de instrumentos concebidos pelo próprio Grupo (Tubarões, Tambor de Cordas, Túbaros de Orpheu, Orgaz, Cabeçadecompressorofone, Clarinete acabaçado e Serafina).

O som dos Gaiteiros, para além de respeitar a tradição popular, tem uma atitude experimentalista permanente.

Os Melech Mechaya encerram o Festival. Formados no final de 2006, são hoje apontados como a primeira e mais proeminente banda de música Klezmer em Portugal.

A sonoridade do grupo de Lisboa e Almada inspira-se ainda na músicas portuguesa, balcânica e árabe. Depois de dois discos lançados em 2008 e em 2009 , o EP “Melech Mechaya” e o LP “Budja Ba”, lançaram em Outubro de 2011 o álbum “Aqui Em Baixo Tudo É Simples”.

O quinteto atuou já em importantes festivais portugueses e, fora de portas, a crescente carreira internacional dos Melech Mechaya tem conhecido sucessivos desenvolvimentos, com atuações na Croácia, Brasil e Cabo Verde.

Além do Palco Folk Celta, o certame contará este ano, também, com o Palco Bricelta, que irá receber quatro novos artistas, que concorreram e venceram o desafio lançado pela organização: Cabra Cega e Música Profana (dia 26), GiraSol e Dunya (dia 27).

Os bilhetes diários para o festival custam €5 e podem ser adquiridos à entrada do mesmo.

Há também um pack promocional à venda por €10 que, além do passe de dois dias, inclui igualmente um CD compilação das edições passadas do certame, bem como uma t-shirt.

Até ao dia 28 de Julho 

Feira alternativa

Paralelamente aos espetáculos musicais e após o sucesso dos anos anteriores decorrerá uma Feira Alternativa, onde o público poderá usufruir de yoga, reiki, massagens terapêuticas, compra de produtos alternativos, danças orientais e danças do mundo, acupuntura entre muitas outras atividades.

Recorde-se que este é um festival que anualmente tem trazido ao concelho barquense artistas nacionais e internacionais de elevada qualidade, num cruzamento de sonoridades musicais folk e celtas.

Programação detalhada

Sexta, 26 de Julho

21h00 - Abertura de portas Performance de Abertura

22h00 | 22h40 – Palco FolkCelta | CapaGrilos

22h40 | 23h00 – Palco Bricelta | Cabra Çega

23h00 | 00h00 – Palco FolkCelta | Niamh Ni Charra

00h00 | 00h20 – Palco Bricelta | Música Profana

00h30 | 02h00 – Palco FolkCelta | Cristina Pato

Sábado 27 de Julho

21h30 – Abertura de portas

22h00 | 22h40 - Palco FolkCelta | Riobó

22h40 | 23h00 – Palco Bricelta | GiraSol

23h00 | 00h00 – Palco FolkCelta | Gaiteiros de Lisboa

00h00 | 00h20 – Palco Bricelta | Dunya

00h30 | 02h00 – Palco FolkCelta | Melech Mechaya

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