O dono da Escola de Condução Vilaverdense foi identificado pela GNR como o autor do atropelamento mortal de um homem de 83 anos, há dez dias, em Gême, Vila Verde. Joaquim Barroso, de 52 anos, que não parou no local do acidente, disse à GNR ter confundido o peão com um animal. Ouvido em tribunal, ontem de manhã, foi libertado pelo juiz.
"Vi algo na estrada, mas pareceu-me um animal. Ainda tentei desviar-me, mas não consegui", disse à GNR Joaquim Barroso, quando foi confrontado com o acidente.
O dono das escolas de condução Vilaverdense, em Vila Verde, e Belavista, em Braga, atropelou Egídio Soares, de 83 anos, à porta de casa, em Gême, Vila Verde, no dia 30 de Junho, abandonando o cadáver. Foi a viúva, Amélia Soares, de 65 anos, que encontrou o corpo do marido a dez metros da entrada da casa, onde foi colhido. "Estava todo partido e com o crânio à mostra", descreveu, na altura, ao CM.
Na altura do acidente, militares do Núcleo de Investigação de Acidentes de Viação da GNR recolheram no local partes de um pára-choques de um Audi. Terá sido através das câmaras de videovigilância de um stand, a cerca de um quilómetro do local, que os investigadores conseguiram identificar o veículo e chegar ao autor do atropelamento mortal.
Joaquim Barroso foi identificado na sexta-feira passada, na sua casa, em Braga. Ontem de manhã foi presente ao Tribunal de Vila Verde, que acabou por mandá-lo em liberdade enquanto decorre o inquérito.
Fonte Correio da Manhã por Fátima Vilaça
0 comentários:
Enviar um comentário