Revolta da austeridade está a fazer disparar agressões a estes profissionais. Sindicato promove cursos de defesa pessoal.
Os funcionários do Fisco pagam, cada vez mais, pela revolta que os portugueses sentem em relação à austeridade imposta pelo Governo. As agressões a estes profissionais têm disparado e, por isso mesmo, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos vai promover cursos de defesa pessoal. Até armas de fogo os sócios e não sócios do sindicato vão aprender a usar.
As primeiras iniciativas começam já no dia 30 de junho, em Albufeira, segundo o jornal «i». Uma escolha que não acontece por acaso. O Algarve é mesmo um dos distritos com mais ocorrências de ataques armados levados a cabo por cidadãos sem cadastro aos funcionários do Fisco.
Os primeiros três meses deste ano foram os piores de sempre para as estatísticas. Lagos, Oeiras, Viseu, Felgueiras, Sintra, Sacavém e Lagoa são algumas das localidades onde se verificaram ataques com arma de fogo e agressões violentas quer a funcionários, quer a chefes das Finanças.
Repare-se que há mais de 50 mil funcionários públicos com os ordenados penhorados, cerca de 2.500 casas penhorados na lista do Fisco para venda e um cenário em que o desemprego dispara sucessivamente para níveis recorde.
Razões que levam a uma revolta crescente por parte dos portugueses e que se traduzem cada vez mais em ações de violência em relação às «caras» das Finanças, a quem está à frente, no balcão. Por isso, os funcionários do Fisco querem estar preparados. Querem saber como podem defender-se.
1 comentários:
A imagem foi removida.
Pedimos desculpa pelo incómodo causado.
Cumps.
Pires
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