Vila Verde: Escritor Sá de Miranda saiu em cortejo pelo centro da vila (via Correio do Minho)



A chuva ameaçou, mas o cortejo histórico quinhentista acabou mesmo por sair e percorrer o centro de Vila Verde, homenageando o escritor Sá de Miranda, que viveu 15 anos por aquelas bandas, na sua época.

Jograis, bobos, damas e donzelas, cavaleiros e amas, e muitas crianças palacianas integraram o cortejo que saiu da biblioteca municipal, sendo aguardado por centenas de pessoas do concelho, que se deslocaram à vila, ontem à tarde, para apreciar o momento.
O professor de matemática Amarílio Barbosa, ‘vestiu’, ontem, a pele de Sá de Miranda. “Estou muito feliz por encarnar esta personagem. É uma grande honra”, disse.

Júlia Fernandes, vereadora da Cultura, como sempre, fez questão, mais uma vez, de integrar o cortejo - que vai já na terceira edição - enquanto dama, devidamente acompanhada.

 “Este é um evento animado a 100 por cento pelas nossas escolas, ao contrário da primeira edição, em que tivemos que contratar para o efeito. Desde então já desenvolvemos muito trabalho em seio escolar, e já conseguimos fazê-lo sozinhos”, elogiou a responsável, garantindo a sua continuidade em próximas edições.

“A grande vantagem na realização deste evento é que temos vindo a ter, cada vez mais, envolvimento das populações e as escolas protagonizam vários momentos importantes desta feira quinhentista, desde as danças palacianas e quinhentistas, ao teatro e animação de rua e musical de então”, indicou.
A vereadora salientou, ainda, a importante função pedagógica que a reprodução de uma feira do século XV tem. “Já não há criança nenhuma nas nossas escolas que não saiba quem foi Sá de Miranda”.


Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira

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