Terça-Feira - 8 de Maio - 21h30 - Teatro Circo - Braga
Esta ópera em dois actos estreou no CCB em 2011, durante o Festival de Almada. Criada a partir da peça “O tempo feminino”, de Miguel Rovisco, constitui a segunda parte de uma Trilogia da Loucura, sucedendo a O doido e a morte (1994, baseada em Raul Brandão e criada no TMA por Joaquim Benite) e tendo por personagem central D. Maria I (1734-1816). São várias as possíveis razões para a sua loucura: padres fanáticos que a convenceram de que o seu pai ardia no inferno; a perda do seu marido, à qual se juntou a morte do filho primogénito; a prisão de Maria Antonieta e a ideia de que a França podia decapitar a sua rainha. D. Maria procura fugir desta desgraça e evadir-se para um mundo de sonho e beleza, na companhia de Henriqueta, a sua jovem (e cruel) dama de companhia, e de Rosa, a criada negra.
Compositor e violetista, Alexandre Delgado (n.1965) foi aluno em composição de Joly Braga Santos e de Jacques Charpentier. Vencedor do Prémio Jovens Músicos em 1987, estreou como solista o seu Concerto para Violeta em Portugal, Espanha e Holanda. Prolífico compositor, o seu génio musical tem abraçado diferentes géneros. A sua ópera de câmara O doido e a morte estreou no Teatro de São Carlos e no Theater Am Halleschen Ufer em Berlim, sob sua direcção. É director artístico do Festival de Música de Alcobaça e assina A Propósito da Música, na Antena 2. Autor ou co-autor de vários livros, publicou Luís de Freitas Branco, primeira obra de fundo dedicada àquele importante compositor.
0 comentários:
Enviar um comentário