Foi detido há cerca de uma semana, pela GNR de Amares, um cidadão romeno que era procurado pelas autoridades alemãs por roubos à mão armada. Foi detido por conduzir alcoolizado, mas foi na hora de identificar o cidadão que a história se complicou.
O condutor começou por identificar-se com um nome, mas depois deu outra identificação e é sobre esse nome que pende um mandado de detenção internacional.
As diligências da GNR permitiram constatar que o mesmo homem tinha sido detido, sob outro identificação, há cerca de dois meses, em Vila Verde, por alegada falsificação de cartões multibanco.
Na altura, o suspeito ficou detido e até foi presente ao Tribunal Judicial de Vila Verde que o libertou, sob termo de identidade e residência - a identidade que era falsa e a residência errante algures em Espanha.
Como medida de coacção, o Tribunal aplicou-lhe apresentações periódicas. Fica a dúvida sobre onde iria apresentar-se, já que não tinha sequer residência em Portugal.
Acabou por ser traído pelo álcool e só agora, face às dúvidas, sobre a sua verdadeira identidade é que ficou em prisão preventiva à ordem do processo em curso relacionado com o crime de falsificação de cartões que levou à sua detenção em Vila Verde.
E os tribunais continuam a aplicar o termo de identidade e residência a inúmeros cidadãos estrangeiros que nunca chegam a ser julgados porque desaparecem ou até têm outras identidades.
Fonte Correio do Minho por Teresa M. Costa
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