Pires
A construção da capela mortuária está orçamentada em 60 mil euros, mas com o arranjo urbanístico da envolvente à igreja o custo total das obras deverá aproximar-se dos 100 mil euros, disse ontem ao Correio do Minho Adelino Machado, o presidente da junta de freguesia.
Decorados a preceito com espigas de milho, castanhas, batatas, pimentos, cebolas e outros frutos da terra, os altares da igreja paroquial eram motivo de atracção para os visitantes, que deambulavam em ritmo mais ou menos acelerado para dar lugar aos que iam chegando.
Tendas alinhadas ao longo do adro, vendiam aves de capoeira, couves, castanhas, lenços de namorados e outros produtos locais. Num palco, grupos formais ou improvisados tocavam e cantavam êxitos populares.
O trânsito estava asfixiado pelos automóveis aparcados nas duas bermas. Vários parques de estacionamento propunham lugares por um euro. É deste movimento que a autarquia local espera amealhar para a capela mortuária e arranjo urbanístico do centro cívico.
O presidente da junta adiantou que conta arrancar com as obras no final do próximo inverno. Além das receitas em festas como a que animou no fim de semana a freguesia, revelou ainda, conta com uma comparticipação da câmara de Vila Verde “que já está garantida”.
Esta festa, denominada ‘Sabores da Terra’, integra a agenda ‘Na Rota das Colheitas’, dinamizada pelo município de Vila Verde e pela empresa municipal Proviver. Sábado, actuaram ‘Os Montes’ e o trio musical ‘Os Boémios’.
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