
O presidente do Governo Regional da Madeira rejeitou hoje a existência de uma "dívida oculta" e garantiu não estar a esconder nada, explicando que a situação hoje suscitada tem a ver com a alteração à Lei das Finanças Regionais.
Na Polónia, à margem da reunião dos ministros das finanças da União Europeia, o presidente do Eurogrupo confessou ter ficado surpreendido com a notícia das omissões sobre as contas da Madeira. Jean-Claude Juncker disse que ainda não tinha sido informado sobre o assunto.
O ´”buraco” nas contas públicas da Madeira está em grande destaque na imprensa internacional. Os jornais escrevem que os desvios agora detectados vêm colocar ainda mais pressão sobre Portugal no cumprimento das metas orçamentais acordadas com a ‘troika’.
O CDS-PP considerou hoje "gravíssima" a descoberta de omissões às contas públicas da Madeira e defendeu que nas próximas eleições naquela região os eleitores devem ter "noção do que está em causa e que não pode continuar".
O PCP condenou hoje a "deliberada ocultação" das contas da Madeira pelo seu Governo Regional e disse que irá estudar a apresentação de iniciativas "no sentido de garantir absoluta transparência" relativamente à situação financeira da região.
O secretário-geral do PS exigiu hoje ao primeiro-ministro que ponha cobro aos défices encobertos na Madeira e que esclareça se mantém a confiança política em Alberto João Jardim enquanto recandidato a presidente do Governo Regional.
O PSD rejeitou hoje que a situação da Madeira ponha em causa a confiança política em Alberto João Jardim, como sugeriu o PS, e comparou-a à das contas nacionais em 2010 quando José Sócrates era primeiro-ministro.
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