Braga vive por estes dias momentos de festa e de euforia. Não! Não me me estou a referir ao clube da terra que anda em altos voos, mas sim à cidade que esta semana é palco das tradicionais festas do Enterro da Gata.
Poderia dizer-se que são dias de festa, mas de facto vivem-se sobretudo é noites, madrugadas e —arrisco mesmo dizer— manhãs de festa.
Os concertos no Gatódromo são certamente um momento importante da vida académica. Fazem parte do ‘tirar o canudo’. São importantes também porque movimentam muito dinheiro, algo cada vez mais raro dado o estado da economia.
No entanto, há sempre o outro lado do moeda, que neste caso é se
mpre o mesmo: o barulho.
É que estamos a falar de concertos que começam tarde e acabam... cedo, bem cedinho, já o sol está a raiar e muitas pessoas estão a caminho do trabalho.
Esta é uma semana particularmente difícil para quem é obrigada a conviver com as batidas electrónicas que soam a partir do Gatódromo, este ano particularmente barulhento e —garantem-me— os ecos da festa chegam a ser ouvidos no Alívio (Vila Verde)!
É complicado não conseguir dormir mais de meia hora seguida e ter de sair de manhã com o cérebro supostamente limpo para enfrentar um dia de trabalho.
É isso que Gata é fixe, mas ainda bem que só dura uma semana!
Fonte Correio do Minho por Marlene Cerqueira
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