Minho: Serv. Académicos da Univ. do Minho indeferem quase 30% dos pedidos de bolsa (Via Correio do Minho)



Vinte e oito por cento dos pedidos de bolsas de estudo apresentados por estudantes da Universidade do Minho (UM) foram indeferidos. De acordo com os últimos resultados das candidaturas divulgados pelos Serviços de Acção Social (SASUM), 2 040 estudantes não cumpriram os requisitos mínimos necessários para a atribuição de bolsa. No ano lectivo transacto, os SASUM indeferiram 1 110 pedidos.

Os critérios mais apertados para a concessão de bolsa impostos este ano lectivo levaram a uma diminuição do número de bolseiros. No ano lectivo passado, 5 565 alunos da UM tiveram direito a apoio financeiro do Estado. Este ano as bolsas beneficiam 4 911.
Quase 7 300 dos alunos que estudam nos pólos de Gualtar e Azurém candidataram-se a bolsa de estudo, 2 040 processos foram indeferidos e 334 anulados.

O valor médio mensal da bolsa baixou de 216,23 para 209,59 euros, consequência também das novas normas técnicas do regulamento. Apesar de tudo, aquele valor subiu com a aplicação do despacho do Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, de 15 de Fevereiro, que determinou que os rendimentos provenientes de prestações sociais ou pensões passam a ser contabilizados a 0,85 no cálculo do apuramento do rendimento total do agregado familiar, com efeitos retroactivos. No início do ano, o valor médio da bolsa de estudo paga aos alunos da UM estava calculada em 190,22 euros.

Garantia de complemento de alojamento

No aviso relativo ao pagamento da bolsa do mês de Março, os SASUM destacam que, de acordo com o mesmo despacho, aos estudantes bolseiros abrangidos pelo artigo 24.º, n.º 2, do regulamento e que já se encontrem alojados em residências dos serviços de acção social, passou-lhes a ser atribuído o complemento de alojamento previsto no mesmo regulamento, com efeitos retroactivos desde a data de entrada na residência.
Os SASUM procedem à sua aplicação com efeitos no pagamento da próxima bolsa, nos casos que ainda não foram revistos.

Fonte Correio do Minho por José Paulo Silva

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