
Depois das inundações de sexta-feira à noite, o mau tempo voltou a fustigar, ontem, domingo, o Norte do país. Quedas de muros e árvores, deslizamento de terras, carros atascados nas poças de água mobilizaram os bombeiros.
A força das águas causou a derrocada de parte de um muro de pedra sobre o anexo de uma moradia do Bairro Municipal de Ponte da Barca. Ocorrido ao final da manhã de ontem, o incidente, que não causou feridos, destruiria a construção, utilizada para arrumos, assustando vários dos moradores do bairro, situado junto ao campo de jogos concelhio.
Durante a manhã e tarde de ontem, tanto as corporações de Viana do Castelo como do resto do distrito viriam a ser por várias vezes chamadas para cortar árvores e limpar sarjetas. Em Geraz do Lima (Viana do Castelo), uma árvore caiu sobre duas viaturas e cortou o trânsito de via municipal, mas não causou feridos.
Segundo as capitanias de Viana do Castelo e de Caminha, devido ao mau tempo, as barras da região minhota encontram-se fechadas a toda a navegação desde a passada sexta-feira.
Em Vila Verde, uma árvore caiu sobre uma casa, na rua do Reguengo, mas trata-se de uma casa usada apenas no verão, por emigrantes, "caso contrário ficavam desalojados", como disse fonte da corporação vilaverdense que também teve de acorrer a Covas, onde as terras deslizaram para a EN 101. Na queda, a árvore rebentou cabos de electricidade.
Em Braga, as duas corporações foram chamadas para desobstruir esgotos que ficaram atulhados de folhas e ramos de árvores, impedindo o escoamento de água. "Nada de alarmante, mas muitas chamadas, para desatascar carros que ficaram submersos. Quando chove mais um bocado é normal isto acontecer nas zonas mais baixas da cidade, junto ao rio Este e em garagens", disse um bombeiro dos Voluntários de Braga. Fonte JN por LUÍS H. OLIVEIRA, MARGARIDA LUZIO e PEDRO VILA-CHÃ
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