
Um português de 62 anos, que estaria morto há dois anos, foi encontrado na segunda-feira em sua casa na periferia de Paris, disse fonte oficial do Consulado-geral de Portugal à Agência Lusa.
José Gomes Macedo, 62 anos, emigrante em França e reformado da construção civil, era natural de Vila Verde (Braga), onde ainda reside a sua ex-mulher, com quem ainda continuava casado legalmente.
«O cidadão português foi identificado através do número de série da prótese auditiva», afirmou à Lusa fonte oficial do Consulado-Geral na capital francesa.
Família não tinha notícias há seis anos
Uma das filhas do emigrante contou aos jornalistas, à porta da casa da família, na Freguesia de Barbudo, arredores de Vila Verde, Distrito de Braga, que os familiares apenas souberam agora da sua morte, já que não tinham contacto com ele há vários anos.
«A família está consternada com a descoberta agora feita em França», disse, solicitando o anonimato e justificando, assim, aos jornalistas que ali acorreram, a recusa da mulher e da restante família em prestar declarações sobre o caso.
O Consulado-Geral de Portugal contactou a ex-mulher de José Gomes Macedo através da GNR de Vila Verde, adiantou a mesma fonte.
O emigrante português vivia num prédio de renda subsidiada no bairro popular de Beauregard, em Poissy, Departamento de Yvelines, na periferia oeste de Paris.
O corpo «literalmente mumificado» de José Gomes Macedo, conforme descreveram os bombeiros à imprensa parisiense, foi encontrado segunda-feira de manhã, sentado num cadeirão.
Franceses consternados com «terrível drama de solidão»
A intervenção dos bombeiros aconteceu na sequência de um alerta anónimo, feito na noite de domingo para segunda-feira, a partir de uma cabine telefónica em Poissy.
Segundo os bombeiros, José Gomes Macedo estaria morto há dois anos, sem ninguém entrar no seu apartamento, apesar do cheiro a decomposição que os vizinhos denunciaram há vários meses.
A caixa do correio de José Gomes Macedo tinha correspondência por retirar desde 2007 e os bombeiros, segundo o jornal «Le Parisien», encontraram no frigorífico um iogurte com data de Novembro de 2007.
A luz do apartamento estava cortada mas a renda foi paga mês após mês por transferência bancária automática.
O caso está a ser acompanhado pela imprensa franceses com choque, sublinhando o «terrível drama de solidão» do sexagenário.
O corpo de José Gomes Macedo foi autopsiado no Instituto de Medicina Legal de Garches, Hauts-de-Seine. Fonte TVI24
José Gomes Macedo, 62 anos, emigrante em França e reformado da construção civil, era natural de Vila Verde (Braga), onde ainda reside a sua ex-mulher, com quem ainda continuava casado legalmente.
«O cidadão português foi identificado através do número de série da prótese auditiva», afirmou à Lusa fonte oficial do Consulado-Geral na capital francesa.
Família não tinha notícias há seis anos
Uma das filhas do emigrante contou aos jornalistas, à porta da casa da família, na Freguesia de Barbudo, arredores de Vila Verde, Distrito de Braga, que os familiares apenas souberam agora da sua morte, já que não tinham contacto com ele há vários anos.
«A família está consternada com a descoberta agora feita em França», disse, solicitando o anonimato e justificando, assim, aos jornalistas que ali acorreram, a recusa da mulher e da restante família em prestar declarações sobre o caso.
O Consulado-Geral de Portugal contactou a ex-mulher de José Gomes Macedo através da GNR de Vila Verde, adiantou a mesma fonte.
O emigrante português vivia num prédio de renda subsidiada no bairro popular de Beauregard, em Poissy, Departamento de Yvelines, na periferia oeste de Paris.
O corpo «literalmente mumificado» de José Gomes Macedo, conforme descreveram os bombeiros à imprensa parisiense, foi encontrado segunda-feira de manhã, sentado num cadeirão.
Franceses consternados com «terrível drama de solidão»
A intervenção dos bombeiros aconteceu na sequência de um alerta anónimo, feito na noite de domingo para segunda-feira, a partir de uma cabine telefónica em Poissy.
Segundo os bombeiros, José Gomes Macedo estaria morto há dois anos, sem ninguém entrar no seu apartamento, apesar do cheiro a decomposição que os vizinhos denunciaram há vários meses.
A caixa do correio de José Gomes Macedo tinha correspondência por retirar desde 2007 e os bombeiros, segundo o jornal «Le Parisien», encontraram no frigorífico um iogurte com data de Novembro de 2007.
A luz do apartamento estava cortada mas a renda foi paga mês após mês por transferência bancária automática.
O caso está a ser acompanhado pela imprensa franceses com choque, sublinhando o «terrível drama de solidão» do sexagenário.
O corpo de José Gomes Macedo foi autopsiado no Instituto de Medicina Legal de Garches, Hauts-de-Seine. Fonte TVI24
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