
O Ministério Público está a investigar alguns actos de gestão do presidente da Junta de Freguesia de Lanhas, concelho de Vila Verde. As primeiras pessoas começam a ser ouvidas esta segunda-feira e depois destas declarações, o Ministério Público decide se avança com o processo ou arquiva as denúncias feitas.
Em causa, está uma notícia do JN onde se dava conta da assinatura de um projecto do autarca Jorge Pereira, para a própria freguesia dando como certo um caminho que não existia. A própria Câmara Municipal de Vila Verde investigou o caso e deu como provadas as denúncias feitas, tendo "obrigado" a Junta de Freguesia a reformular todo o processo.
Mas o caso, aos poucos, que vai sendo desvendado, traz novas revelações. Uma delas dá conta de um acordo assinado entre Junta de Freguesia e proprietários do terreno e onde aparecem inscritos dois terrenos, em vez de um só.
No documento, os proprietários abdicam de um processo em tribunal contra Jorge Pereira por ter aberto um caminho no terreno privado. Em troca, a Junta de Freguesia de Lanhas promete transformar um só artigo em dois e ainda a providenciar a construção de um muro e a colocação de pieiras.
Os proprietários cedem, ainda, terreno para a abertura de um caminho, motivo do anterior processo judicial, e de um outro, aquele que não existe mas que o presidente da Junta deu como certo no projecto recusado, posteriormente, pela Câmara, precisamente por não existir. Todo este imbróglio foi denunciado ao Procurador-geral da República, que ordenou ao Ministério Público de Vila Verde que averiguasse todo o processo. Fonte JN por Pedro Antunes Pereira
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