Braga: Distrito acolhe 11% dos desempregados Portugueses


A falência das pequenas empresas está a aumentar o desemprego no distrito de Braga, onde os centros de emprego registam 11 por cento dos desempregados do país, disse à Lusa fonte sindical. "As grandes empresas já faliram, agora é a vez das pequenas, daquelas que têm dez ou vinte trabalhadores e que não são notícia", disse Francisco Vieira, coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.

11% dos desempregados no distritoO distrito de Braga, segundo os números avançados pelo IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional - tem registadas nos centros de emprego 41.064 pessoas sem trabalho. O concelho de Guimarães continua a ser o mais afectado pelo encerramento de empresas têxteis, de calçado e cutelarias, os sectores que geravam mais emprego na região. No final do mês de Setembro, estavam inscritas no centro de emprego de Guimarães 10.515 pessoas, um número que corresponde a 25 por cento dos desempregados em todo o distrito de Braga. De acordo com os dados do IEFP, Guimarães era o terceiro concelho do Norte do país com mais desempregados, a seguir a Vila Nova de Gaia (19.593) e Porto (12.414). A instalação em Guimarães de empresas como um ‘call center’ da Portugal Telecom, entre outras, poderá criar, nos próximos meses, cerca de mil novos postos de trabalho. Contudo, "há um desacerto entre a oferta e a procura de emprego", referiu Avelino Leite, responsável pelo IEFP no norte. O "desacerto" é visível no perfil dos desempregados no concelho de Guimarães. Dos 10.515 sem trabalho, quase seis mil (5.925) são mulheres, inscritas no centro de emprego há mais de doze meses (5.112) e 9.324 pessoas têm mais de 25 anos. "Se os números fossem totalmente verdadeiros, seria possível mostrar que a grande maioria dos desempregados tem mais de 40 anos e são mulheres", disse Francisco Vieira. Comparativamente ao mesmo período de 2007, o número de desempregados em Guimarães, diminuiu "escassas dezenas". "Não foram criados novos empregos, as pessoas mais velhas é que ficam reformadas", salientou ainda o coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes. Fonte Site MaisActual

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